Crucifixões e autoflagelação marcam Sexta-Feira Santa nas Filipinas
Manila, 29 mar (EFE).- Fiéis católicos foram crucificados hoje em várias cidades do norte das Filipinas, e vários autoflagelantes percorreram as ruas com as cabeças cobertas e as roupas ensanguentadas por ocasião das celebrações da Sexta-Feira Santa.
Em San Pedro Cutud, onde as crucifixões se transformaram em um acontecimento anual que atrai milhares de turistas, mais de dez pessoas percorreram dois quilômetros com uma cruz às costas para depois serem pregadas na madeira.
Entre elas estava Ruben Enage, um carpinteiro de 52 anos, que hoje foi crucificado pela 27ª vez desde 1985.
Enage tinha prometido cumprir a penitência 20 vezes quando se salvou milagrosamente de uma queda de um andaime, mas continuou realizando o ritual porque, segundo disse, cada vez que tentava deixá-lo alguém de sua família adoecia.
Embora as crucifixões mais conhecidas sejam as de San Pedro Cutud, o evento também é vivido com a mesma paixão e penitência em outras cidades da província de Pampanga, como San Fernando ou Santa Lúcia.
As crucifixões da Sexta-Feira Santa fazem parte das celebrações da Semana Santa filipina, apesar da rejeição da Igreja Católica, que não recomenda estes rituais.
Cerca de 80% dos 94 milhões de habitantes se declaram católicos nas Filipinas, único país da Ásia onde esta religião é majoritária. EFE
jc/id
(foto)
Em San Pedro Cutud, onde as crucifixões se transformaram em um acontecimento anual que atrai milhares de turistas, mais de dez pessoas percorreram dois quilômetros com uma cruz às costas para depois serem pregadas na madeira.
Entre elas estava Ruben Enage, um carpinteiro de 52 anos, que hoje foi crucificado pela 27ª vez desde 1985.
Enage tinha prometido cumprir a penitência 20 vezes quando se salvou milagrosamente de uma queda de um andaime, mas continuou realizando o ritual porque, segundo disse, cada vez que tentava deixá-lo alguém de sua família adoecia.
Embora as crucifixões mais conhecidas sejam as de San Pedro Cutud, o evento também é vivido com a mesma paixão e penitência em outras cidades da província de Pampanga, como San Fernando ou Santa Lúcia.
As crucifixões da Sexta-Feira Santa fazem parte das celebrações da Semana Santa filipina, apesar da rejeição da Igreja Católica, que não recomenda estes rituais.
Cerca de 80% dos 94 milhões de habitantes se declaram católicos nas Filipinas, único país da Ásia onde esta religião é majoritária. EFE
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