Papa Francisco preside sua primeira Via Sacra no Coliseu de Roma
Roma, 29 mar (EFE).- O papa Francisco chegou está noite ao Coliseu de Roma para presidir a tradicional Via Sacra da Sexta-Feira Santa, a primeira de seu pontificado.
Francisco foi recebido pelo prefeito de Roma, Gianni Alemanno, e foi ovacionado com aplausos pelos milhares de fiéis que acompanhavam o ritual levando velas, em um ambiente de recolhimento.
A Via Sacra percorre o interior do Coliseu - o famoso anfiteatro Flavio, que lembra os sofrimentos dos primeiros cristãos -, continua em frente ao Arco de Trajano e termina na colina do Palatino.
O cardeal vigário de Roma, Agostino Vallini, leva a cruz na primeira e na última estação (14ª). Uma família italiana e outra indiana levarão a cruz na segunda e na terceira.
Um doente e três voluntários da Unitalsi - um grupo católico italiano - levarão a cruz na quarta e na quinta e dois seminaristas chineses o farão na sexta e na sétima estação.
Depois, o símbolo dos cristãos será levado por dois frades franciscanos da Custódia da Terra Santa (na oitava e na nona estação), e por dois religiosos, um nigeriano e o outro libanês, na décima e 11ª.
Na 12ª e na 13ª estações a cruz será carregada por dois jovens do Brasil, país onde será realizada a Jornada Mundial da Juventude (JMJ) em julho, com a presença do papa Francisco.
No final da Via Sacra, Francisco pronunciará um discurso.
As meditações das 14 estações da Via Sacra foram escritas por vários jovens do Líbano sob a direção do cardeal Becharas Boutros Rai, patriarca da Igreja Maronita, e foram solicitadas por Bento XVI após sua viagem àquele país no ano passado.
Nestas meditações, os jovens denunciam as injustiças dos poderosos, exigem liberdade religiosa e pedem aos cristãos que continuem na Terra Santa, apesar, inclusive, das perseguições que sofrem.
O Via Sacra do Coliseu romano foi instituída em 1741 pelo papa Bento XIV e, após décadas de esquecimento, voltou a ser celebrada em 1925.
Em 1964, o papa Paulo VI presidiu o ritual no Coliseu e, desde então, todos os anos o sucessor de São Pedro participa do ritual. EFE
jl/rpr
Francisco foi recebido pelo prefeito de Roma, Gianni Alemanno, e foi ovacionado com aplausos pelos milhares de fiéis que acompanhavam o ritual levando velas, em um ambiente de recolhimento.
A Via Sacra percorre o interior do Coliseu - o famoso anfiteatro Flavio, que lembra os sofrimentos dos primeiros cristãos -, continua em frente ao Arco de Trajano e termina na colina do Palatino.
O cardeal vigário de Roma, Agostino Vallini, leva a cruz na primeira e na última estação (14ª). Uma família italiana e outra indiana levarão a cruz na segunda e na terceira.
Um doente e três voluntários da Unitalsi - um grupo católico italiano - levarão a cruz na quarta e na quinta e dois seminaristas chineses o farão na sexta e na sétima estação.
Depois, o símbolo dos cristãos será levado por dois frades franciscanos da Custódia da Terra Santa (na oitava e na nona estação), e por dois religiosos, um nigeriano e o outro libanês, na décima e 11ª.
Na 12ª e na 13ª estações a cruz será carregada por dois jovens do Brasil, país onde será realizada a Jornada Mundial da Juventude (JMJ) em julho, com a presença do papa Francisco.
No final da Via Sacra, Francisco pronunciará um discurso.
As meditações das 14 estações da Via Sacra foram escritas por vários jovens do Líbano sob a direção do cardeal Becharas Boutros Rai, patriarca da Igreja Maronita, e foram solicitadas por Bento XVI após sua viagem àquele país no ano passado.
Nestas meditações, os jovens denunciam as injustiças dos poderosos, exigem liberdade religiosa e pedem aos cristãos que continuem na Terra Santa, apesar, inclusive, das perseguições que sofrem.
O Via Sacra do Coliseu romano foi instituída em 1741 pelo papa Bento XIV e, após décadas de esquecimento, voltou a ser celebrada em 1925.
Em 1964, o papa Paulo VI presidiu o ritual no Coliseu e, desde então, todos os anos o sucessor de São Pedro participa do ritual. EFE
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