Número de mortos em desabamento em Bangladesh chega a 610
Nova Délhi, 5 mai (EFE).- O desabamento de um complexo têxtil em Bangladesh no qual eram produzidas roupas para marcas internacionais, ocorrido na semana passada, já deixou pelo menos 610 mortos, informou à Agência Efe uma fonte oficial.
O porta-voz do exército bengalês, Shahinula Islam, confirmou o número de vítimas mortais após afirmar que as equipes de resgate retiraram 38 corpos dos escombros nas últimas horas.
Islam afirmou que o número de vítimas deve aumentar conforme avançarem os trabalhos de remoção de escombros, que continuam a "pleno vapor".
O acidente, que foi a maior tragédia industrial da história do país asiático, também deixou feridas 2.437 pessoas que estavam dentro do prédio de nove andares e situado na cidade de Savar.
Um número indeterminado de trabalhadores continua em paradeiro desconhecido, provavelmente sob a enorme massa de escombros, que o exército e outros serviços públicos se esforçam para retirar há 12 dias.
O edifício desabou no dia 24 de abril com um número desconhecido de pessoas em seu interior que foram obrigadas a trabalhar apesar de a polícia ter advertido na véspera sobre a existência de rachaduras nas paredes.
O peso de quatro geradores que ficavam no topo do prédio e dos equipamentos industriais usados em seu interior está entre as causas da tragédia.
"O peso e as vibrações dos geradores de eletricidade criaram uma grande pressão sobre a estrutura do edifício", afirmou à Agência Efe Uddin Khandaker, funcionário do Ministério do Interior que dirige uma investigação para esclarecer o acidente.
Khandaker disse que o uso prolongado de equipamentos pesados também fragilizou a estrutura de um edifício de nove andares - mas que tinha permissão para cinco -, projetado para uso comercial, e não industrial, e construído com materiais de "pouca qualidade".
O dono do imóvel - ligado ao partido governante em Bangladesh - foi preso, assim como vários proprietários de oficinas têxteis e engenheiros municipais. Um empresário espanhol, David Mayor, está sob ordem de busca e detenção.
As companhias internacionais Primark, El Corte Inglés, Bon Marche e Joe Fresh confirmaram produzir peças em algumas das empresas locais envolvidas no acidente, e outras como Mango tinham feito pedidos de testes nas oficinas.
O porta-voz do exército bengalês, Shahinula Islam, confirmou o número de vítimas mortais após afirmar que as equipes de resgate retiraram 38 corpos dos escombros nas últimas horas.
Islam afirmou que o número de vítimas deve aumentar conforme avançarem os trabalhos de remoção de escombros, que continuam a "pleno vapor".
O acidente, que foi a maior tragédia industrial da história do país asiático, também deixou feridas 2.437 pessoas que estavam dentro do prédio de nove andares e situado na cidade de Savar.
Um número indeterminado de trabalhadores continua em paradeiro desconhecido, provavelmente sob a enorme massa de escombros, que o exército e outros serviços públicos se esforçam para retirar há 12 dias.
O edifício desabou no dia 24 de abril com um número desconhecido de pessoas em seu interior que foram obrigadas a trabalhar apesar de a polícia ter advertido na véspera sobre a existência de rachaduras nas paredes.
O peso de quatro geradores que ficavam no topo do prédio e dos equipamentos industriais usados em seu interior está entre as causas da tragédia.
"O peso e as vibrações dos geradores de eletricidade criaram uma grande pressão sobre a estrutura do edifício", afirmou à Agência Efe Uddin Khandaker, funcionário do Ministério do Interior que dirige uma investigação para esclarecer o acidente.
Khandaker disse que o uso prolongado de equipamentos pesados também fragilizou a estrutura de um edifício de nove andares - mas que tinha permissão para cinco -, projetado para uso comercial, e não industrial, e construído com materiais de "pouca qualidade".
O dono do imóvel - ligado ao partido governante em Bangladesh - foi preso, assim como vários proprietários de oficinas têxteis e engenheiros municipais. Um empresário espanhol, David Mayor, está sob ordem de busca e detenção.
As companhias internacionais Primark, El Corte Inglés, Bon Marche e Joe Fresh confirmaram produzir peças em algumas das empresas locais envolvidas no acidente, e outras como Mango tinham feito pedidos de testes nas oficinas.
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