Milhares de pessoas protestam na Alemanha contra os ataques de Israel
Berlim, 25 jul (EFE).- Milhares de pessoas protestaram nesta sexta-feira nas principais cidades alemãs contra as ações militares de Israel em Gaza, manifestações nas quais a polícia não detectou nem slogans e nem gritos antissemitas.
A manifestação mais numerosa foi a de Berlim, na qual cerca de 1,2 mil pessoas -em sua maior parte de origem árabe- percorreram o oeste da capital e cantaram mensagens como "Israel, assassino de crianças" e "Detenham o genocídio".
No final do percurso, a manifestação de Berlim se encontrou com uma contramanifestação organizada por pró-Israel e na qual esteve presente o embaixador de Israel na Alemanha, Yakov Magas-Handelsman.
"É nosso direito e obrigação nos defender frente às provocações", assegurou o diplomata.
Apesar do encontro de ambas manifestações, não ocorreram incidentes.
A polícia, que deslocou cerca de 1,5 mil agentes ao protesto antiisraelense em Berlim, advertiu previamente os organizadores que qualquer exaltação da violência ou queima de objetos não estava permitida.
Além da capital, outras cidades alemãs como Stuttgart, Hannover e Bonn registraram manifestações contra a atuação de Israel na Faixa de Gaza, sem que por enquanto se tenha informado sobre incidentes.
As manifestações foram convocadas no marco do dia de Al Quds, uma iniciativa iraniana para se solidarizar com o povo palestino e que neste ano, com a escalada do conflito, adotou uma especial significado.
As manifestações despertaram certa preocupação na Alemanha, um país que cuida especialmente de suas relações com Israel por razões históricas.
Dezenas de políticos e famosos, entre eles a chanceler alemã, Angela Merkel, alertaram nestes dias sobre o risco de que ressurja o antissemitismo na Alemanha.
No entanto, apenas foi registrado um que poderia atender a estas características -uma agressão leve a um jovem com kippá em Berlim-, embora a Polícia não pôde esclarecer os motivos do ataque.
Desde o início da incursão militar israelense em Gaza em 16 de julho morreram mais de 800 palestinos, em sua imensa maioria civis, e 33 soldados israelenses.
A manifestação mais numerosa foi a de Berlim, na qual cerca de 1,2 mil pessoas -em sua maior parte de origem árabe- percorreram o oeste da capital e cantaram mensagens como "Israel, assassino de crianças" e "Detenham o genocídio".
No final do percurso, a manifestação de Berlim se encontrou com uma contramanifestação organizada por pró-Israel e na qual esteve presente o embaixador de Israel na Alemanha, Yakov Magas-Handelsman.
"É nosso direito e obrigação nos defender frente às provocações", assegurou o diplomata.
Apesar do encontro de ambas manifestações, não ocorreram incidentes.
A polícia, que deslocou cerca de 1,5 mil agentes ao protesto antiisraelense em Berlim, advertiu previamente os organizadores que qualquer exaltação da violência ou queima de objetos não estava permitida.
Além da capital, outras cidades alemãs como Stuttgart, Hannover e Bonn registraram manifestações contra a atuação de Israel na Faixa de Gaza, sem que por enquanto se tenha informado sobre incidentes.
As manifestações foram convocadas no marco do dia de Al Quds, uma iniciativa iraniana para se solidarizar com o povo palestino e que neste ano, com a escalada do conflito, adotou uma especial significado.
As manifestações despertaram certa preocupação na Alemanha, um país que cuida especialmente de suas relações com Israel por razões históricas.
Dezenas de políticos e famosos, entre eles a chanceler alemã, Angela Merkel, alertaram nestes dias sobre o risco de que ressurja o antissemitismo na Alemanha.
No entanto, apenas foi registrado um que poderia atender a estas características -uma agressão leve a um jovem com kippá em Berlim-, embora a Polícia não pôde esclarecer os motivos do ataque.
Desde o início da incursão militar israelense em Gaza em 16 de julho morreram mais de 800 palestinos, em sua imensa maioria civis, e 33 soldados israelenses.
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