Enviado da ONU anuncia acordo para pôr fim ao conflito no Iêmen
Sana, 20 set (EFE).- O enviado especial da ONU para o Iêmen, Jamal Benomar, anunciou neste sábado que um acordo foi costurado para acabar com o conflito no país após consultas com todas as forças políticas, entre elas o movimento rebelde houthi "Ansar Alá".
Em comunicado divulgado após a reunião em Sana, Benomar explicou que estão sendo feitos os últimos preparativos para a assinatura do acordo, que é baseado em "resultados do diálogo nacional" e pretende acabar com os combates entre o Exército e os houthis.
O representante da ONU ressaltou que o pacto deve ser "um documento nacional que leve a uma mudança pacífica" e que restaure a "segurança e estabilidade" no Iêmen, onde nos últimos três dias os enfrentamentos abalaram a capital.
Na nota, lida diante dos jornalistas, Benomar rejeitou "o contínuo derramamento de sangue" e pediu às partes que trabalhem de forma responsável para "cumprir com os resultados do diálogo nacional e construir um novo Estado".
O diálogo nacional se desenvolveu entre as distintas forças políticas para alcançar um consenso durante a transição iemenita, iniciada com a chegada de Abdo Rabbo Mansour Hadi ao poder em 2012, em substituição a Ali Abdullah Saleh.
O conflito com os houthis, que começou em agosto, levou a violentos enfrentamentos na capital na última quinta-feira.
Há poucas horas, combatentes houthis invadiram a sede da emissora de televisão oficial iemenita em Sana, que foi bombardeada e parcialmente incendiada.
Com a escalada da crise, a Comissão Suprema de Segurança decretou um toque de recolher noturno de nove horas em quatro bairros da capital afetados pelos combates.
Mais de dez de pessoas morreram hoje nos bombardeios e combates, que, além disso, causaram o fechamento de universidades e escolas e o deslocamento de dezenas de famílias.
Os houthis exigem a formação de um novo governo, no qual eles tenham representação, e o restabelecimento dos subsídios aos combustíveis, mas para as autoridades essas exigências são apenas uma fachada para suas tentativas de obter mais poder.
O próprio Hadi denunciou ontem que a ofensiva dos últimos dias demonstra que os houthis querem "derrubar o Estado".
Após pegar em armas em 2004, os insurgentes xiitas controlam desde 2010 a província de Saada, no norte do país, e vem tentando ampliar as zonas sob seu domínio há meses.
Em comunicado divulgado após a reunião em Sana, Benomar explicou que estão sendo feitos os últimos preparativos para a assinatura do acordo, que é baseado em "resultados do diálogo nacional" e pretende acabar com os combates entre o Exército e os houthis.
O representante da ONU ressaltou que o pacto deve ser "um documento nacional que leve a uma mudança pacífica" e que restaure a "segurança e estabilidade" no Iêmen, onde nos últimos três dias os enfrentamentos abalaram a capital.
Na nota, lida diante dos jornalistas, Benomar rejeitou "o contínuo derramamento de sangue" e pediu às partes que trabalhem de forma responsável para "cumprir com os resultados do diálogo nacional e construir um novo Estado".
O diálogo nacional se desenvolveu entre as distintas forças políticas para alcançar um consenso durante a transição iemenita, iniciada com a chegada de Abdo Rabbo Mansour Hadi ao poder em 2012, em substituição a Ali Abdullah Saleh.
O conflito com os houthis, que começou em agosto, levou a violentos enfrentamentos na capital na última quinta-feira.
Há poucas horas, combatentes houthis invadiram a sede da emissora de televisão oficial iemenita em Sana, que foi bombardeada e parcialmente incendiada.
Com a escalada da crise, a Comissão Suprema de Segurança decretou um toque de recolher noturno de nove horas em quatro bairros da capital afetados pelos combates.
Mais de dez de pessoas morreram hoje nos bombardeios e combates, que, além disso, causaram o fechamento de universidades e escolas e o deslocamento de dezenas de famílias.
Os houthis exigem a formação de um novo governo, no qual eles tenham representação, e o restabelecimento dos subsídios aos combustíveis, mas para as autoridades essas exigências são apenas uma fachada para suas tentativas de obter mais poder.
O próprio Hadi denunciou ontem que a ofensiva dos últimos dias demonstra que os houthis querem "derrubar o Estado".
Após pegar em armas em 2004, os insurgentes xiitas controlam desde 2010 a província de Saada, no norte do país, e vem tentando ampliar as zonas sob seu domínio há meses.
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