Paquistão enforca mais dois réus condenados por terrorismo
Islamabad, 7 jan (EFE).- Dois condenados por terrorismo foram enforcados nesta quarta-feira em uma prisão no leste do Paquistão, a nona execução desde dezembro, quando foi cancelada a suspensão da pena capital no país após um sangrento atentado contra uma escola, que terminou com 144 mortos.
Ahmed Ali e Ghulam Shabbir foram executados no início da manhã (hora local) na prisão de Multam, na província de Punyab, sob um forte esquema de segurança para evitar possíveis ataques insurgentes, segundo o jornal local "Dawn".
Ali foi sentenciado à morte por matar três homens em 1998, enquanto Shabbir foi condenado por assassinar um policial e seu motorista no ano de 2000.
Antes deles, outros sete réus tinham sido executados no mês passado, seis deles por envolvimento na tentativa de assassinato, em 2003, do então presidente Pervez Musharraf.
O massacre em uma escola no dia 16 de dezembro, no qual morreram 132 crianças e doze professores, reivindicado pelo principal grupo talibã do Paquistão, o TTP, fez com que o primeiro-ministro do país, Narwaz Sharif, ordenasse o fim da suspensão da execução das penas de morte em casos relacionados ao terrorismo, que estava vigente desde 2008.
Ontem, o parlamento local aprovou a criação de tribunais militares especiais durante os próximos dois anos para julgar possíveis terroristas.
As autoridades do Paquistão anunciaram que mais de 500 condenados por terrorismo serão executados nas próximas semanas.
Ahmed Ali e Ghulam Shabbir foram executados no início da manhã (hora local) na prisão de Multam, na província de Punyab, sob um forte esquema de segurança para evitar possíveis ataques insurgentes, segundo o jornal local "Dawn".
Ali foi sentenciado à morte por matar três homens em 1998, enquanto Shabbir foi condenado por assassinar um policial e seu motorista no ano de 2000.
Antes deles, outros sete réus tinham sido executados no mês passado, seis deles por envolvimento na tentativa de assassinato, em 2003, do então presidente Pervez Musharraf.
O massacre em uma escola no dia 16 de dezembro, no qual morreram 132 crianças e doze professores, reivindicado pelo principal grupo talibã do Paquistão, o TTP, fez com que o primeiro-ministro do país, Narwaz Sharif, ordenasse o fim da suspensão da execução das penas de morte em casos relacionados ao terrorismo, que estava vigente desde 2008.
Ontem, o parlamento local aprovou a criação de tribunais militares especiais durante os próximos dois anos para julgar possíveis terroristas.
As autoridades do Paquistão anunciaram que mais de 500 condenados por terrorismo serão executados nas próximas semanas.
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