Governo atribui incêndio no sul da Argentina a "interesse imobiliário"
Buenos Aires, 2 mar (EFE).- O chefe de gabinete do governo da Argentina, Aníbal Fernández, denunciou nesta segunda-feira que o incêndio que arrasou mais de 30.000 hectares de florestas e vegetação nativa na província de Chubut "responde a um interesse imobiliário"
"Todos os incêndios são intencionais e não há um incêndio que tenha começado por situações de climatologia", declarou o chefe de gabinete em entrevista à imprensa.
Para Fernández, "há terrenos muito bem localizados, com determinadas dimensões, com um arvoredo de anos milenares de grande valor" e "os incêndios foram provocados" porque "não podem fazer uso deles".
No entanto, pouco após o início do incêndio no último dia 15 de fevereiro, o chefe de operações das brigadas na região, José Saldivia, disse a meios de comunicação locais que o fogo começou pela queda de um raio.
Por sua vez, o governador de Chubut, Martín Buzzi, declarou que investigará "a fundo" o motivo do incêndio.
"Para tranquilidade do conjunto da população da comunidade de Cholila, para todos os chubutenses e para mim mesmo como governador, teremos a certeza da origem do incêndio. Tudo parece indicar que foi um raio, mas é preciso investigar bem cada hipótese que anda circulando", declarou Buzzi.
As chamas sem controle devastaram 30.000 hectares de florestas e vegetação nativa de Chubut, em um dos incêndios mais graves que assolou a região nos últimos anos e que obrigou a evacuação de 500 famílias.
Segundo estimativas do governo provincial, a recuperação das florestas nativas atingidas demorará 100 anos.
As autoridades da região esperam que as chuvas previstas para esta segunda-feira contribuam para sufocar as chamas, embora admitam que não serão suficientes para apagar o fogo.
"Todos os incêndios são intencionais e não há um incêndio que tenha começado por situações de climatologia", declarou o chefe de gabinete em entrevista à imprensa.
Para Fernández, "há terrenos muito bem localizados, com determinadas dimensões, com um arvoredo de anos milenares de grande valor" e "os incêndios foram provocados" porque "não podem fazer uso deles".
No entanto, pouco após o início do incêndio no último dia 15 de fevereiro, o chefe de operações das brigadas na região, José Saldivia, disse a meios de comunicação locais que o fogo começou pela queda de um raio.
Por sua vez, o governador de Chubut, Martín Buzzi, declarou que investigará "a fundo" o motivo do incêndio.
"Para tranquilidade do conjunto da população da comunidade de Cholila, para todos os chubutenses e para mim mesmo como governador, teremos a certeza da origem do incêndio. Tudo parece indicar que foi um raio, mas é preciso investigar bem cada hipótese que anda circulando", declarou Buzzi.
As chamas sem controle devastaram 30.000 hectares de florestas e vegetação nativa de Chubut, em um dos incêndios mais graves que assolou a região nos últimos anos e que obrigou a evacuação de 500 famílias.
Segundo estimativas do governo provincial, a recuperação das florestas nativas atingidas demorará 100 anos.
As autoridades da região esperam que as chuvas previstas para esta segunda-feira contribuam para sufocar as chamas, embora admitam que não serão suficientes para apagar o fogo.
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