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Escola de adolescentes vítimas de voo da Germanwings pede privacidade

27/03/2015 06h31

Berlim, 27 mar (EFE).- A escola alemã da pequena cidade de Haltern am See, onde estudavam 16 adolescentes que morreram na catástrofe aérea do voo da Germanwings, pediu respeito à privacidade de seus alunos e suas famílias durante as cerimônias em homenagem às vítimas programadas nesse centro.

Para esta sexta-feira estão previstos dois atos, ambos fechados aos meios de comunicação, depois que nos dias seguintes à tragédia dos Alpes franceses, na terça-feira passada, tenham ocorrido várias ações espontâneas em memória dos estudantes e das demais pessoas que viajavam no avião, em um total de 150.

A direção da escola ofereceu ontem uma entrevista coletiva, na qual tanto o prefeito da cidade, Bodo Klimpel, como o diretor do centro, Ulrich Weisel, afirmaram que a situação para todos era ainda muito traumática, após saber que o copiloto aparentemente jogou a aeronave deliberadamente contra os Alpes.

Haltern é uma pequena cidade de 37.000 habitantes, a cerca de 90 quilômetros de Düsseldorf, lugar de destino do 4U 9525 da Germanwings, na qual, após a tragédia, se concentraram equipes de televisão chegadas de todo o mundo.

A direção da escola chegou a pedir ontem que não se oferecesse dinheiro aos estudantes em troca de entrevistas.

Segundo informações da agência alemã "DPA", a expectativa é que chegue hoje à cidade o presidente da Alemanha, Joachim Gauck, para acompanhar os familiares e amigos das vítimas.