Síria diz Conselho de Ministros israelense em Golã foi "provocação"
Genebra, 18 abr (EFE).- O governo sírio qualificou de "grave" e de "provocação" o fato de o governo israelense realizar ontem um conselho de ministros no território ocupado da Colinas de Golã e anunciou que pediu ao Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) que condene esta ação.
"Reagimos enviando uma carta urgente ao Conselho de Segurança e ao secretário-geral da ONU pedindo a sua intervenção e que condenem a realização dessa reunião em Golã", indicou o chefe da delegação governamental síria que participa de negociações de paz com a oposição, Bashar Jaafari.
Ele disse que em reunião que acabava de manter com o mediador da ONU nestas negociações, Staffan de Mistura, lhe reafirmou a intenção da Síria "de recuperar Golã por todos os meios legais possíveis", incluindo o uso da força com fins de "autodefesa". O diplomata sírio sustentou que uma reunião desse tipo em Golã "contradiz a resolução 457 do Conselho de Segurança de 1981" que afirma que a imposição da administração e das leis israelenses lá "não têm efeitos legais".
"Isto é uma provocação de Israel contra o governo e o povo sírios, e confirma a cooperação de Israel com os terroristas da Frente Al Nusra (ramificação síria da Al Qaeda) e do Estado Islâmico", continuou em um comparecimento perante a imprensa.
Segundo o chefe da delegação síria, seu governo entregou informação "irrefutável" ao Escritório de Manutenção da Paz da ONU, com presença em Golã, sobre os supostos laços entre Israel e os dois grupos terroristas citados por ele.
Jaafari indicou que tinha denunciado perante o mediador da ONU que na delegação da oposição síria há representantes de grupos vinculados à Frente Al Nusra, qualificado formalmente como terrorista pelo Conselho de Segurança da ONU.
"Reagimos enviando uma carta urgente ao Conselho de Segurança e ao secretário-geral da ONU pedindo a sua intervenção e que condenem a realização dessa reunião em Golã", indicou o chefe da delegação governamental síria que participa de negociações de paz com a oposição, Bashar Jaafari.
Ele disse que em reunião que acabava de manter com o mediador da ONU nestas negociações, Staffan de Mistura, lhe reafirmou a intenção da Síria "de recuperar Golã por todos os meios legais possíveis", incluindo o uso da força com fins de "autodefesa". O diplomata sírio sustentou que uma reunião desse tipo em Golã "contradiz a resolução 457 do Conselho de Segurança de 1981" que afirma que a imposição da administração e das leis israelenses lá "não têm efeitos legais".
"Isto é uma provocação de Israel contra o governo e o povo sírios, e confirma a cooperação de Israel com os terroristas da Frente Al Nusra (ramificação síria da Al Qaeda) e do Estado Islâmico", continuou em um comparecimento perante a imprensa.
Segundo o chefe da delegação síria, seu governo entregou informação "irrefutável" ao Escritório de Manutenção da Paz da ONU, com presença em Golã, sobre os supostos laços entre Israel e os dois grupos terroristas citados por ele.
Jaafari indicou que tinha denunciado perante o mediador da ONU que na delegação da oposição síria há representantes de grupos vinculados à Frente Al Nusra, qualificado formalmente como terrorista pelo Conselho de Segurança da ONU.
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