Rebeldes propõem desmilitarizar últimas zonas de conflito na Ucrânia
Donetsk (Ucrânia), 19 abr (EFE).- Os separatistas pró-Rússia propuseram neste domingo que a desmilitarização dos últimos locais de confronto na região de Donetsk, no leste da Ucrânia, entre eles o aeroporto local, seja discutida nesta semana.
"Já propusemos transformar o aeroporto de Donetsk em uma zona desmilitarizada. Isto permitiria evitar os ataques, as mortes e a destruição. Mas os ucranianos não quiseram", disse Denis Pushilin, negociador da autoproclamada república popular de Donetsk.
Para Pushilin, chegou a hora de abordar esse assunto "em detalhes" durante as reuniões dos grupos de trabalho estabelecidos nos acordos de paz de Minsk.
A proposta do líder rebelde é desmilitarizar o aeroporto e as localidades de Shirokino e Gorlovka.
"Ambos os lados recuarão suas forças para a mesma distância da linha de separação. Por exemplo, em Shirokino se discutiu que ambas as forças se afastassem da mesma distância do centro da cidade", afirmou Pushilin.
O aeroporto de Donetsk, que foi reconquistado pelas milícias rebeldes no começo do ano, continua sendo cenário de conflitos apesar do cessar-fogo que vigora na zona de conflito desde 15 de fevereiro.
Em Gorlovka, o segundo maior reduto pró-Rússia após Donetsk, a situação também é tensa, mas o pior momento se vive em Shirokino, cidade nas margens do mar de Azov.
Shirokino se encontra entre as cidades de Novoazovsk, controlada pelas milícias separatistas, e Mariupol, de quase meio milhão de habitantes e leal ao governo de Kiev.
Se as duas cidades litorâneas caírem em mãos dos insurgentes, os rebeldes poderiam abrir um corredor da fronteira russa até a península da Crimeia (anexada pela Rússia há pouco mais de um ano).
Sobre Shirokino, o governo de Kiev se mostrou disposto a implementar a desmilitarização, mas só após uma trégua entre ambos os lados e com a condição de que se abra na zona um centro permanente de controle do cessar-fogo.
O comando militar ucraniano acusou hoje as milícias pró-Rússia de bombardearem suas posições com armamento pesado, como plataformas de lançamento de mísseis Grad, proibido pelos acordos de paz de fevereiro.
Na segunda-feira passada, os ministros das Relações Exteriores da Ucrânia, Rússia, França e Alemanha -os quatro países que negociaram o acordo de paz de fevereiro- pactuaram a retirada da zona de combate de tanques, veículos blindados, morteiros e "armas pesadas de menos de 100 milímetros".
"Já propusemos transformar o aeroporto de Donetsk em uma zona desmilitarizada. Isto permitiria evitar os ataques, as mortes e a destruição. Mas os ucranianos não quiseram", disse Denis Pushilin, negociador da autoproclamada república popular de Donetsk.
Para Pushilin, chegou a hora de abordar esse assunto "em detalhes" durante as reuniões dos grupos de trabalho estabelecidos nos acordos de paz de Minsk.
A proposta do líder rebelde é desmilitarizar o aeroporto e as localidades de Shirokino e Gorlovka.
"Ambos os lados recuarão suas forças para a mesma distância da linha de separação. Por exemplo, em Shirokino se discutiu que ambas as forças se afastassem da mesma distância do centro da cidade", afirmou Pushilin.
O aeroporto de Donetsk, que foi reconquistado pelas milícias rebeldes no começo do ano, continua sendo cenário de conflitos apesar do cessar-fogo que vigora na zona de conflito desde 15 de fevereiro.
Em Gorlovka, o segundo maior reduto pró-Rússia após Donetsk, a situação também é tensa, mas o pior momento se vive em Shirokino, cidade nas margens do mar de Azov.
Shirokino se encontra entre as cidades de Novoazovsk, controlada pelas milícias separatistas, e Mariupol, de quase meio milhão de habitantes e leal ao governo de Kiev.
Se as duas cidades litorâneas caírem em mãos dos insurgentes, os rebeldes poderiam abrir um corredor da fronteira russa até a península da Crimeia (anexada pela Rússia há pouco mais de um ano).
Sobre Shirokino, o governo de Kiev se mostrou disposto a implementar a desmilitarização, mas só após uma trégua entre ambos os lados e com a condição de que se abra na zona um centro permanente de controle do cessar-fogo.
O comando militar ucraniano acusou hoje as milícias pró-Rússia de bombardearem suas posições com armamento pesado, como plataformas de lançamento de mísseis Grad, proibido pelos acordos de paz de fevereiro.
Na segunda-feira passada, os ministros das Relações Exteriores da Ucrânia, Rússia, França e Alemanha -os quatro países que negociaram o acordo de paz de fevereiro- pactuaram a retirada da zona de combate de tanques, veículos blindados, morteiros e "armas pesadas de menos de 100 milímetros".
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