Paris recebe destroço de avião encontrado em ilha francesa para análise
Paris, 1 ago (EFE).- Paris recebeu neste sábado o pedaço de avião encontrado nesta semana na ilha francesa de Reunião para analisar se a parte pertence ao Boeing 777 da Malaysia Airlines, desaparecido sem rastros há mais de um ano com 239 pessoas a bordo, de modo que se esclareça o que aconteceu.
Três dias após seu descobrimento nessa ilha do Oceano Índico, esse destroço de uma superfície de controle do avião situada na asa chegou ao aeroporto de Orly nesta manhã, em um voo comercial da Air France.
O enigma sobre o voo MH370 da companhia aérea da Malásia voltou a repercutir quando Johnny Bègue, encarregado de uma equipe de limpeza da praia da ilha de Reunião, se deparou com esse fragmento na quarta-feira e, um dia depois, com uma mala parcialmente destruída.
A parte encontrada foi encaminhada a Balma, nos arredores de Toulouse (sul da França), onde fica o DGA TA, laboratório subordinado ao Ministério da Defesa e especializado em investigações técnicas sobre acidentes de aviões.
No entanto, a perícia não começará até a quarta-feira, prazo concedido para garantir a chegada de todos os especialistas que farão o estudo.
Essa análise será realizada na presença de um juiz da seção de investigação da Gendarmaria de Transporte Aéreo (SRGTA), de um membro do Escritório de Investigação e Análise (BEA), de um especialista aeronáutico malaio e de um representante das autoridades judiciais do país.
A fabricante americana Boeing também anunciou na sexta-feira o envio de uma equipe técnica à França para colaborar nessas atividades.
A análise buscará principalmente descobrir o número de série da peça, de modo a determinar sua procedência e posteriormente a busca de qualquer elemento que permita elucidar se a aeronave explodiu durante o voo ou caiu diretamente na água.
O ministro australiano de Transportes, Warren Truss, afirmou na quinta-feira que o fragmento foi localizado em uma rota de acordo com as análises do possível trajeto do avião desaparecido, mas alertou que é improvável localizar o resto da aeronave.
A Austrália insistiu um dia depois que "é cada vez mais certo" que o fragmento pertença ao avião malaio, tese também compartilhada pelas autoridades malaias, que garantem que esse pedaço é de um Boeing 777.
A familiaridade, segundo a imprensa francesa, pode ser divulgada na quarta-feira, mas as conclusões da análise são aguardadas apenas para daqui a algumas semanas.
A mala ficará em posse do Instituto de Pesquisa Criminal da Gendarmaria Nacional francesa (IRCGN), nos arredores de Paris.
No litoral da ilha de Reunião também foram encontradas nesta semana uma garrafa com inscrições em chinês e outra em indonésio, mas seu bom estado de conservação leva a crer que pode proceder de algum navio de pesca.
A investigação da promotoria de Paris contempla as acusações de homicídio culposo e suposta destruição proposital da aeronave que, segundo os especialistas, 40 minutos após a decolagem de Kuala Lumpur e alguém apagar o sistema de comunicação, desapareceu após mudar de rumo em uma ação "deliberada".
A bordo do avião viajavam 239 pessoas: 153 chineses, 50 malaios (12 formavam a tripulação), sete indonésios, seis australianos, cinco indianos, quatro franceses, três americanos, dois neozelandeses, dois ucranianos, dois iranianos, dois canadenses, um russo, um holandês e um taiuanês.
"Quero a verdade", afirmou para a imprensa o francês Ghyslain Wattrelos, que perdeu nesse acidente a esposa e dois dos três filhos e que ressalta que a única maneira de poder começar o luto e superá-lo é saber o que aconteceu.
Três dias após seu descobrimento nessa ilha do Oceano Índico, esse destroço de uma superfície de controle do avião situada na asa chegou ao aeroporto de Orly nesta manhã, em um voo comercial da Air France.
O enigma sobre o voo MH370 da companhia aérea da Malásia voltou a repercutir quando Johnny Bègue, encarregado de uma equipe de limpeza da praia da ilha de Reunião, se deparou com esse fragmento na quarta-feira e, um dia depois, com uma mala parcialmente destruída.
A parte encontrada foi encaminhada a Balma, nos arredores de Toulouse (sul da França), onde fica o DGA TA, laboratório subordinado ao Ministério da Defesa e especializado em investigações técnicas sobre acidentes de aviões.
No entanto, a perícia não começará até a quarta-feira, prazo concedido para garantir a chegada de todos os especialistas que farão o estudo.
Essa análise será realizada na presença de um juiz da seção de investigação da Gendarmaria de Transporte Aéreo (SRGTA), de um membro do Escritório de Investigação e Análise (BEA), de um especialista aeronáutico malaio e de um representante das autoridades judiciais do país.
A fabricante americana Boeing também anunciou na sexta-feira o envio de uma equipe técnica à França para colaborar nessas atividades.
A análise buscará principalmente descobrir o número de série da peça, de modo a determinar sua procedência e posteriormente a busca de qualquer elemento que permita elucidar se a aeronave explodiu durante o voo ou caiu diretamente na água.
O ministro australiano de Transportes, Warren Truss, afirmou na quinta-feira que o fragmento foi localizado em uma rota de acordo com as análises do possível trajeto do avião desaparecido, mas alertou que é improvável localizar o resto da aeronave.
A Austrália insistiu um dia depois que "é cada vez mais certo" que o fragmento pertença ao avião malaio, tese também compartilhada pelas autoridades malaias, que garantem que esse pedaço é de um Boeing 777.
A familiaridade, segundo a imprensa francesa, pode ser divulgada na quarta-feira, mas as conclusões da análise são aguardadas apenas para daqui a algumas semanas.
A mala ficará em posse do Instituto de Pesquisa Criminal da Gendarmaria Nacional francesa (IRCGN), nos arredores de Paris.
No litoral da ilha de Reunião também foram encontradas nesta semana uma garrafa com inscrições em chinês e outra em indonésio, mas seu bom estado de conservação leva a crer que pode proceder de algum navio de pesca.
A investigação da promotoria de Paris contempla as acusações de homicídio culposo e suposta destruição proposital da aeronave que, segundo os especialistas, 40 minutos após a decolagem de Kuala Lumpur e alguém apagar o sistema de comunicação, desapareceu após mudar de rumo em uma ação "deliberada".
A bordo do avião viajavam 239 pessoas: 153 chineses, 50 malaios (12 formavam a tripulação), sete indonésios, seis australianos, cinco indianos, quatro franceses, três americanos, dois neozelandeses, dois ucranianos, dois iranianos, dois canadenses, um russo, um holandês e um taiuanês.
"Quero a verdade", afirmou para a imprensa o francês Ghyslain Wattrelos, que perdeu nesse acidente a esposa e dois dos três filhos e que ressalta que a única maneira de poder começar o luto e superá-lo é saber o que aconteceu.
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