Papa Francisco chega a Cuba
Havana, 19 set (EFE).- O papa Francisco chegou a Cuba pouco antes 16h (horário local, 17h em Brasília), na primeira etapa de uma viagem que também o levará aos Estados Unidos - os dois países contaram com seu apoio para restabelecer as relações diplomáticas.
O Airbus A330-200 da companhia Alitalia chegou ao Aeroporto Internacional José Martí, em Havana, onde estava montada uma cerimônia de boas-vindas com as presenças do presidente de Cuba, Raúl Castro, que não estava prevista, do cardeal Jaime Ortega, o máximo representante da Igreja Católica na ilha, o primeiro vice-presidente de Cuba, Miguel Díaz-Canel, representantes católicos e homens da guarda de honra.
Ao descer da aeronave, o papa cumprimentou o presidente cubano e o cardeal, saudou o público e abraçou algumas crianças que estavam na cerimônia.
Raúl Castro deu calorosas boas-vindas ao pontífice e enalteceu a importância de sua visita.
"O povo e o governo cubanos recebem o papa com profundo respeito", disse o presidente em discurso.
Ele agradeceu o apoio no restabelecimento das relações diplomáticas e disse que é um primeiro passo no processo para a normalização dos vínculos entre ambos os países.
"O bloqueio é cruel, imoral e ilegal e deve acabar", disse Raúl.
Francisco, por sua vez, fez um rápido pronunciamento e se dirigiu ao governo e a todos os envolvidos nos preparativos de sua viagem.
"Agradeço a todos por essa acolhida e, especialmente, ao irmão Fidel (Castro)", disse ele.
Ele também falou que as relações entre Cuba e Estados Unidos devem continuar avançando e a desenvolvendo todas as suas potencialidades.
"Estamos sendo testemunhas de um acontecimento cheio de esperança: o processo de normalização das relações entre dois povos, após anos de distanciamento. É um processo e um sinal da vitória da cultura do encontro e do diálogo", afirmou o papa.
Ao deixar o aeroporto, jovens que o aguardavam no local gritaram frases como "Esta é a Juventude de Cristo".
Após esse ato, Francisco, o terceiro papa a visitar a ilha, irá à sede da Nunciatura, onde se hospedará em Havana.
Amanhã, será o ponto alto da passagem do papa por Cuba, quando ele realizará uma grande missa na Praça da Revolução. Depois, se encontrará com religiosos e seminaristas na Catedral de Havana e participará de uma reunião com jovens cubanos no Centro Cultural Padre Félix Varela.
Na segunda-feira ele partirá para Holguín e no dia seguinte irá a Santiago de Cuba. Na terça-feira, Francisco viajará aos Estados Unidos.
O Airbus A330-200 da companhia Alitalia chegou ao Aeroporto Internacional José Martí, em Havana, onde estava montada uma cerimônia de boas-vindas com as presenças do presidente de Cuba, Raúl Castro, que não estava prevista, do cardeal Jaime Ortega, o máximo representante da Igreja Católica na ilha, o primeiro vice-presidente de Cuba, Miguel Díaz-Canel, representantes católicos e homens da guarda de honra.
Ao descer da aeronave, o papa cumprimentou o presidente cubano e o cardeal, saudou o público e abraçou algumas crianças que estavam na cerimônia.
Raúl Castro deu calorosas boas-vindas ao pontífice e enalteceu a importância de sua visita.
"O povo e o governo cubanos recebem o papa com profundo respeito", disse o presidente em discurso.
Ele agradeceu o apoio no restabelecimento das relações diplomáticas e disse que é um primeiro passo no processo para a normalização dos vínculos entre ambos os países.
"O bloqueio é cruel, imoral e ilegal e deve acabar", disse Raúl.
Francisco, por sua vez, fez um rápido pronunciamento e se dirigiu ao governo e a todos os envolvidos nos preparativos de sua viagem.
"Agradeço a todos por essa acolhida e, especialmente, ao irmão Fidel (Castro)", disse ele.
Ele também falou que as relações entre Cuba e Estados Unidos devem continuar avançando e a desenvolvendo todas as suas potencialidades.
"Estamos sendo testemunhas de um acontecimento cheio de esperança: o processo de normalização das relações entre dois povos, após anos de distanciamento. É um processo e um sinal da vitória da cultura do encontro e do diálogo", afirmou o papa.
Ao deixar o aeroporto, jovens que o aguardavam no local gritaram frases como "Esta é a Juventude de Cristo".
Após esse ato, Francisco, o terceiro papa a visitar a ilha, irá à sede da Nunciatura, onde se hospedará em Havana.
Amanhã, será o ponto alto da passagem do papa por Cuba, quando ele realizará uma grande missa na Praça da Revolução. Depois, se encontrará com religiosos e seminaristas na Catedral de Havana e participará de uma reunião com jovens cubanos no Centro Cultural Padre Félix Varela.
Na segunda-feira ele partirá para Holguín e no dia seguinte irá a Santiago de Cuba. Na terça-feira, Francisco viajará aos Estados Unidos.
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