Julgamento por morte de negro em Baltimore (EUA) começa sob protestos
Washington, 30 nov (EFE).- O primeiro julgamento pela morte há sete meses do jovem negro Freddie Gray, em Baltimore, nos Estados Unidos, começou nesta segunda-feira sob protestos e fortes medidas de segurança, destinadas a evitar os saques, distúrbios e detenções vividos nessa cidade em abril deste ano.
O processo começou hoje com a seleção do júri que decidirá sobre o policial William Porter, um dos seis agentes que supostamente foram responsáveis por infligir ferimentos mortais na coluna vertebral de Gray enquanto ele permanecia em custódia policial e era transportado em um camburão.
A morte do jovem no dia 19 de abril, depois de passar uma semana em coma pelas graves lesões, reviveu as tensões raciais nos Estados Unidos com a declaração do estado de emergência em Baltimore, além da mobilização da Guarda Nacional, da instauração do toque de recolher e de centenas de detenções.
Os seis agentes do corpo de polícia local acusados da morte de Gray, três negros e três brancos, serão julgados separadamente.
"Acabem com o racismo agora" e "necessitamos de uma reforma policial já" eram algumas das mensagens que os manifestantes mostravam em cartazes em frente à corte de Baltimore, na qual o juiz Barry Williams começou o processo para escolher os 12 membros do júri do primeiro julgamento pela morte de Gray.
Porter, o primeiro agente a ser julgado e também afro-americano, é acusado de não ter transportado Gray de forma segura no camburão policial e de não ter pedido para o detido o atendimento médico que o jovem negro supostamente solicitou e foi negado em várias ocasiões.
Suspeita-se que o jovem afro-americano poderia ter sido submetido à prática conhecida como "passeio de cowboy", na qual os detidos são transferidos sem cinto de segurança na cela metálica do veículo entre freadas fortes e giros bruscos para que sofram ferimentos.
Os Estados Unidos viveram vários momentos carregados de tensão racial há mais de um ano, especialmente desde a morte em agosto de 2014 em Ferguson, no estado do Missouri, do jovem negro desarmado Michael Brown pelas mãos de um agente branco, que depois foi exonerado de todos as acusações.
A morte de outros afro-americanos por policiais brancos resultou no nascimento de um novo movimento civil em nível nacional, chamado "Black Lives Matter" ("Vidas Negras Importam", tradução livre) e que reivindica o fim da violência policial contra a comunidade afro-americana.
O processo começou hoje com a seleção do júri que decidirá sobre o policial William Porter, um dos seis agentes que supostamente foram responsáveis por infligir ferimentos mortais na coluna vertebral de Gray enquanto ele permanecia em custódia policial e era transportado em um camburão.
A morte do jovem no dia 19 de abril, depois de passar uma semana em coma pelas graves lesões, reviveu as tensões raciais nos Estados Unidos com a declaração do estado de emergência em Baltimore, além da mobilização da Guarda Nacional, da instauração do toque de recolher e de centenas de detenções.
Os seis agentes do corpo de polícia local acusados da morte de Gray, três negros e três brancos, serão julgados separadamente.
"Acabem com o racismo agora" e "necessitamos de uma reforma policial já" eram algumas das mensagens que os manifestantes mostravam em cartazes em frente à corte de Baltimore, na qual o juiz Barry Williams começou o processo para escolher os 12 membros do júri do primeiro julgamento pela morte de Gray.
Porter, o primeiro agente a ser julgado e também afro-americano, é acusado de não ter transportado Gray de forma segura no camburão policial e de não ter pedido para o detido o atendimento médico que o jovem negro supostamente solicitou e foi negado em várias ocasiões.
Suspeita-se que o jovem afro-americano poderia ter sido submetido à prática conhecida como "passeio de cowboy", na qual os detidos são transferidos sem cinto de segurança na cela metálica do veículo entre freadas fortes e giros bruscos para que sofram ferimentos.
Os Estados Unidos viveram vários momentos carregados de tensão racial há mais de um ano, especialmente desde a morte em agosto de 2014 em Ferguson, no estado do Missouri, do jovem negro desarmado Michael Brown pelas mãos de um agente branco, que depois foi exonerado de todos as acusações.
A morte de outros afro-americanos por policiais brancos resultou no nascimento de um novo movimento civil em nível nacional, chamado "Black Lives Matter" ("Vidas Negras Importam", tradução livre) e que reivindica o fim da violência policial contra a comunidade afro-americana.
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