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Camisa de "El Chapo" gera avalanche de vendas em Los Angeles

O cofundador da grife Barabas, Shawn (esq), e a gerente Sandra Macía, posam com dois manequins com camisas iguais à que vestia El Chapo na entrevista com o ator Sean Penn - Felipe Chacón/Efe
O cofundador da grife Barabas, Shawn (esq), e a gerente Sandra Macía, posam com dois manequins com camisas iguais à que vestia El Chapo na entrevista com o ator Sean Penn Imagem: Felipe Chacón/Efe

Em Los Angeles

13/01/2016 03h24

Uma marca de roupas masculinas de Los Angeles, nos Estados Unidos, vive seu melhor momento publicitário e de vendas depois que Joaquín Guzmán Loera, o narcotraficante conhecido como "El Chapo", apareceu vestido com dois de seus modelos na entrevista realizada com o ator Sean Penn.

"Esta é a camisa! É a sensação do momento, os telefones não param de soar. Estamos fazendo muitas vendas, muitos envios e ainda esperamos mais", disse à Agência Efe Sandra Macía, gerente da loja Barabas.

A companhia Barabas, fundada em 2007, já tinha uma grande quantidade de clientes entre os latinos, mas as imagens que mostraram "El Chapo" vestido com duas de suas peças se transformaram em um golpe publicitário que ninguém esperava.

O dono da companhia, Sam Esteghball, comentou que desde o último sábado, quando foram divulgadas as fotografias e o vídeo da entrevista do barão da droga, sua clientela reconheceu os desenhos.

"Em poucos minutos recebi (entre) 60 e 70 mensagens dos meus clientes, estavam loucos, perguntando quantas peças ainda restavam", relatou.

A Barabas tem duas vendas de distribuição, uma por atacado em uma loja física e outra a varejo online. No entanto, nos últimos dois dias, o site da empresa caiu várias vezes devido à avalanche de pessoas que tentaram realizar um pedido.

A sensação é tanta que Juventino Romero viajou 20 horas desde o estado de Washington até o sul da Califórnia para levar a sua loja o produto mais cobiçado do momento.

"Vim pela camisa nova que 'El Chapo' vestia na entrevista, que as pessoas já estão pedindo", detalhou.

Os pedidos de compra não chegam apenas dos lugares mais remotos dos Estados Unidos, mas também de clientes no México e em países latino-americanos que se renderam à febre das camisas.

As roupas custam na loja online cerca de US$ 128 (cerca de R$ 515), no entanto, devido a essa avalanche de compras, Esteghball advertiu que muitos terão que esperar pelo novo lote de produção, que só deve chegar na primeira semana de fevereiro.