Mais de 120 mil pessoas continuam fora de suas casas após terremotos no Japão
Mais de 120 mil pessoas continuam sem poder retornar a seus lares nesta terça-feira (19) nas províncias de Kumamoto e Oita, na ilha de Kyushu, no sudoeste do Japão, por causa dos dois fortes terremotos que sacudiram a região na quinta-feira e no sábado e que, até o momento, deixaram 44 mortos e mais de mil feridos.
Aproximadamente 125 mil pessoas em Kumamoto e outras 3,5 mil em Oita continuam abrigadas em edifícios municipais, escolas e até em estacionamentos por causa dos tremores, informou nesta terça-feira a emissora pública de televisão "NHK".
O primeiro dos terremotos, de magnitude 6,5 na escala Richter, atingiu a região na noite de quinta-feira (14), enquanto o outro, de magnitude 7,3, aconteceu na madrugada de sábado (16).
Os dois tremores, dos quais já ocorreram quase 600 réplicas segundo a Agência Meteorológica do Japão (JMA, sigla em inglês), provocaram o desabamento de edificações e deslizamentos de terra, especialmente nas localidades de Mashiki e Minamiaso, em Kumamoto.
No total, aproximadamente 2.300 edificações resultaram total ou consideravelmente danificadas, segundo dados da administração provincial de Kumamoto.
O número de mortos por causa dos tremores subiu para 44 depois que ontem foram encontrados os corpos de outras duas pessoas que acabaram vitimadas por um deslizamento de terra.
As equipes de resgate continuam as buscas hoje de nove pessoas que permanecem desaparecidas em Minamiaso, segundo informou a agência de notícias "Kyodo".
Cerca de 20 mil efetivos das Forças de Autodefesa do Japão (exército) colaboram atualmente nos trabalhos de resgate e tentam providenciar, com o uso de helicópteros, provisões básicas às áreas mais atingidas, onde começa a faltar comida, segundo as autoridades locais.
Tropas americanas lotadas no Japão também estão oferecendo ajuda aos desabrigados com a entrega de mantimentos através de aviões de decolagem vertical MV-22 Osprey.
O primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, agradeceu ao país aliado seu apoio e enfatizou em reunião com seu gabinete ministerial que a principal prioridade é "assegurar a entrega de comida e água suficientes para cada vítima deste desastre", segundo declarações divulgadas pela "Kyodo".
Por enquanto, cerca de 11 mil lares permanecem sem luz e 89 mil sem água em Kumamoto, onde trechos de várias estradas ficaram destruídos, o que impede o acesso por terra a determinadas áreas.
O serviço de trem bala permanece interrompido na ilha de Kyushu, mas o aeroporto de Kumamoto, que estava fechado desde sábado, voltou a funcionar hoje.
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