Paquistão decreta luto oficial após mortes de 71 pessoas em atentado
Islamabad, 9 ago (EFE).- A província de Baluchistão, no sudoeste do Paquistão, amanheceu nesta terça-feira de luto, com bandeiras a meio mastro, escolas fechadas e instituições governamentais fechadas após o atentado suicida em um hospital de sua capital, Quetta, que culminou com a morte de 71 pessoas e deixou outras 128 feridas.
"A província está três dias de luto. Todos os edifícios do governo, os centros educativos e os comércios estão fechados. A cidade está paralisada", disse à Agência Efe o porta-voz do Executivo regional, Anwar ul Haq Kakar.
Os funerais dos mortos no atentado começaram ontem e continuam no dia de hoje, acrescentou a fonte.
De acordo com a última contagem, o atentado causou 71 mortes (50 advogados, dois jornalistas, profissionais da saúde e policial).
Um homem com oito quilos de explosivos detonou as bombas na entrada de emergências do Hospital Civil de Quetta, onde pouco antes tinha sido encaminhado o presidente da Associação de Advogados de Baluchistão, Bilal Anwar Kasi, assassinado a tiros horas antes.
Um grande número de advogados e jornalistas estavam no hospital por conta da morte de Kasi, quando por volta das 9h (horário local, 3h de Brasília) de segunda-feira, um homem-bomba provocou a explosão.
Além disso, 128 pessoas ficaram feridas, das que 14 se encontram em estado crítico.
O grupo talibã Jamaat ul Ahrar, cisão da principal formação insurgente do Paquistão, o Tehrik-i-Taliban Pakistan (TTP), reivindicou o atentado e ameaçou com novos ataques.
Mais tarde, o grupo terrorista Estado Islâmico (EI) também reivindicou a autoria do massacre em comunicado divulgado por sua agência de notícias "Amaq".
As autoridades paquistanesas negaram nos últimos meses a presença do EI em seu território.
"A província está três dias de luto. Todos os edifícios do governo, os centros educativos e os comércios estão fechados. A cidade está paralisada", disse à Agência Efe o porta-voz do Executivo regional, Anwar ul Haq Kakar.
Os funerais dos mortos no atentado começaram ontem e continuam no dia de hoje, acrescentou a fonte.
De acordo com a última contagem, o atentado causou 71 mortes (50 advogados, dois jornalistas, profissionais da saúde e policial).
Um homem com oito quilos de explosivos detonou as bombas na entrada de emergências do Hospital Civil de Quetta, onde pouco antes tinha sido encaminhado o presidente da Associação de Advogados de Baluchistão, Bilal Anwar Kasi, assassinado a tiros horas antes.
Um grande número de advogados e jornalistas estavam no hospital por conta da morte de Kasi, quando por volta das 9h (horário local, 3h de Brasília) de segunda-feira, um homem-bomba provocou a explosão.
Além disso, 128 pessoas ficaram feridas, das que 14 se encontram em estado crítico.
O grupo talibã Jamaat ul Ahrar, cisão da principal formação insurgente do Paquistão, o Tehrik-i-Taliban Pakistan (TTP), reivindicou o atentado e ameaçou com novos ataques.
Mais tarde, o grupo terrorista Estado Islâmico (EI) também reivindicou a autoria do massacre em comunicado divulgado por sua agência de notícias "Amaq".
As autoridades paquistanesas negaram nos últimos meses a presença do EI em seu território.
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