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Passa de 700 o número de mortes em conflito com jihadistas do EI nas Filipinas

Imã ora em frente a sacos como restos de vítimas do cerco de Marawi antes de enterro - Ted Aljibe/AFP Photo
Imã ora em frente a sacos como restos de vítimas do cerco de Marawi antes de enterro Imagem: Ted Aljibe/AFP Photo

Em Manila

14/08/2017 02h41

Pelo menos 735 pessoas morreram no sul das Filipinas após quase três meses de combates na cidade de Marawi, onde as Forças Armadas tentam reduzir o número de jihadistas que continuam controlando parte do centro urbano.

Os mortos em Marawi incluem 562 rebeldes, 128 soldados e 45 civis, segundo a última contagem divulgada nesta segunda-feira (14) pelo porta-voz do Exército, Restituto Padilla, à imprensa.

O porta-voz assegurou que os extremistas liderados pelo Grupo Maute, organização leal ao EI (Estado Islâmico), só contam com cerca de 40 homens, após terem perdido a maioria dos seus guerrilheiros nos combates contra as tropas estatais.

Apesar disso, se acredita que os insurgentes poderiam ter recebido reforços nos últimos dias desde novas regiões da ilha de Mindanao, onde fica Marawi.

As Forças Armadas tentam verificar um relatório que aponta que uma dezena de combatentes se uniram às fileiras do Maute após se infiltrar pelo lago que banha o sul da cidade, aproveitando as fortes chuvas, revelou o porta-voz.

Acredita-se que entre 80 e 100 civis permanecem encurralados nos três bairros centrais que ainda é controlado pelos jihadistas, uma área submetida a constante ataque do Exército com bombardeios aéreos, artilharia e operações de campo para recuperar edifícios.