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Fuzileiro dos EUA é preso nas Filipinas por matar mulher transgênero

Manuel Mogato

Em Manila (Filipinas)

01/12/2015 11h35

Um tribunal das Filipinas condenou um fuzileiro naval dos Estados Unidos pelo assassinato de uma mulher transgênero, impondo-lhe uma sentença de 6 a 12 anos de prisão em um caso que ressuscitou um debate sobre a presença militar norte-americana no país.

O tribunal regional da cidade de Olongapo também ordenou que o fuzileiro Joseph Scott Pemberton pague mais de 4,5 milhões de pesos (entre US

O tribunal regional da cidade de Olongapo também ordenou que o fuzileiro Joseph Scott Pemberton pague mais de 4,5 milhões de pesos (entre US$ 95 mil e US$ 350 mil à família de Jennifer Laude, que foi encontrada morta em um hotel nos arredores da antiga base da Marinha dos EUA a noroeste de Manila.

nbsp;95 mil e US$ 350 mil à família de Jennifer Laude, que foi encontrada morta em um hotel nos arredores da antiga base da Marinha dos EUA a noroeste de Manila.

Ele irá cumprir uma pena mínima de 6 anos e máxima de 12 anos de cadeia.

Pemberton foi acusado de homicídio doloso, mas foi condenado pelo delito menos grave de homicídio culposo, que não envolve intenção. Ele pode apelar do veredicto e da pena de prisão.

"Isso não é bem uma vitória", disse Malou, irmã de Jennifer, à Reuters. "Esperávamos uma condenação por homicídio doloso, mas ao invés disso foi culposo. Não estamos contentes com a decisão".

O caso voltou a colocar em jogo a atuação de soldados norte-americanos em solo filipino, já que duas décadas atrás senadores do país decidiram fechar as bases locais dos EUA por causa de questões sociais, como crimes cometidos por militares.