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  • galeria: Milanesas, futebol, vice roqueiro e ex-CQC são armas de Cristina Kirchner
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    • Cristina Kirchner [9202];
    • Eleições na Argentina [55300];
Fotos
Futebol e milanesas para todos? Que país é este? É o país de Cristina Fernández de Kirchner, 58. Ela deve se reeleger neste domingo como presidente da Argentina por mais quatro anos. Descubra navegando nas 12 imagens seguintes deste álbum alguns fatores que fizeram dela a favorita. Cristina enfrentou brigas com ruralistas e os meio de comunicação, mas teve trunfos ao defender os direitos humanos e recuperar a economia. Confira o que nesta eleição significa o "fator K" (K de Kirchner, é claro) Arte UOL/Reprodução Mais
Com US$ 142 milhões dos cofres públicos, o governo argentino comprou os direitos de transmissão do torneio local de futebol, que era havia 20 anos exclusividade dos grupos Clarín e TyC. Em 2011, ampliou o plano "Fútbol para Todos", incluindo os jogos da segunda divisão. Como os horários das partidas não coincidem, o canal 7, estatal, transmite futebol todas as tardes e as noites. Nos intervalos comerciais, há muita propaganda do governo (as narrações também tem comentários pró-Cristina) Arte UOL/Reprodução Mais
Diego Maradona já foi próximo ao ex-presidente Carlos Menem e se diz amigo pessoal do cubano Fidel Castro. Não seria estranho, então, que os Kirchners se aproximassem do maior ídolo local. A cena mais emblemática disso foi a volta da seleção após perder de 4 a 0 para a Alemanha na Copa de 2010: o time foi recebido por torcedores cantando. Cristina foi aos microfones para pedir a permanência de Maradona como técnico. Não funcionou: ele foi demitido. Mas o kirchnerismo se acoplou ao maradonismo Arte UOL/Reprodução Mais
"Milanga" é a gíria na Argentina para a milanesa, tão típica por lá como a "feijuca" por aqui. Cristina lançou em 2010 o programa "Milanesas Para Todos", que previa vender bifes empanados por preços módicos. A ideia era conter a inflação, empurrada para cima pelo aumento da carne, um dos principais itens de exportação do país. Além de falar que a inflação estava maquiada, a oposição apontou que a política de "pão e circo" na Argentina poderia se chamar "milanesa e futebol" Arte UOL/Reprodução Mais
Cristina Kirchner usou e abusou de modelitos coloridos, acinturados e com saias que mostravam até as coxas presidenciais. Tudo mudou com a morte de seu marido e antecessor, Néstor, em outubro de 2010. Ela adotou o preto típico do luto. Até seu slogan eleitoral deriva da condição de viúva. Os gritos de "Fuerza, Cristina" viraram o lema de campanha "La Fuerza de Cristina". A viuvez também a aproxima do ex-presidente Domingo Perón, que usou politicamente a figura de Evita, sua mulher morta Arte UOL/Reprodução Mais
Cristina teve muitos atritos com seu vice anterior, Julio Cobos. Por isso escolheu seu ministro da Economia, Amado Boudou, como colega de chapa em 2011. Ele tem uma banda de rock, gosta de andar com sua moto Harley Davidson e não se importa de ser fotografado com a namorada aos beijos. Com Boudou, Cristina quer conquistar o público jovem. Ele tocou em comício com seu conjunto La Mancha de Rolando. O único porém é que o passado neoliberal dele não combina muito com os lemas do kirchnerismo Arte UOL/Reprodução Mais
Ela saiu brigado do CQC argentino (o original que abriu franquia no Brasil depois). Mas hoje em dia Daniel Tognetti arruma briga com todos os opositores de Cristina Kirchner. Por isso, ele é classificado como "ultrakirchnerista". Da época do CQC, ele conserva as tiradas e o visual fashion. Em seu atual programa (chamado "Duro de Domar"), ele critica a oposição e os meios de comunicação independentes. Os jornais "Clarín" e "La Nación" e o canal "TN" são seus principais alvos Arte UOL/Reprodução Mais
Um programa diário no estilo mesa redonda com plateia em que todos os integrantes apoiam o governo. Esse é o "678", transmitido pela TV Pública (o canal 7). O programa chega a promover manifestações na Plaza de Mayo, além de vender camisetas pró-governo. As críticas da oposição foram assimiladas por seus apresentadores, que cantam a canção "Yo Soy La Mierda Oficialista" (eu sou um chapa-branca de m...). Eles se assumem governistas e agem como se a família Kirchner fosse seu time do coração Arte UOL/Reprodução Mais
A família Kirchner, que está no poder na Argentina desde 2003, foi logo apelidada de "los pingüinos" (os pinguins), afinal, Cristina e Néstor vieram da patagônica província de Santa Cruz para dominar o cenário nacional. A centralização de poder, que já era uma característica de Néstor Kirchner quando governou a província (1991-2003), foi transplantada posteriomente para Buenos Aires. Bonecos de pinguins costumam aparecer nas passeatas de Cristina Arte UOL/Reprodução Mais
O primeiro grande atrito do governo de Cristina foi com os ruralistas. Houve limitação da exportação de produtos como carne e leite, o que gerou protestos dos produtores rurais, com cortes de rodovias e marchas de tratores em direção à capital. O governo acusava os agricultores e pecuaristas de "atacar a mesa dos argentinos". Isso foi em 2008. Agora, os principais líderes ruralistas foram derrotados nas eleições primárias, e isso deve se repetir no domingo Arte UOL/Reprodução Mais
Desde a presidência de Raúl Alfonsín (1983-1989), nenhum governo se preocupou tanto com os direitos humanos, a indenização das vítimas e a punição dos militares da última ditadura. Ex-guerrilheiros ganharam cargos no governos. Grupos como o Madres e o Abuelas são amparados. Néstor Kirchner transformou em ato simbólico a retirada de um quadro do ditador Jorge Videla da principal escola militar do país. Já o agrupamento jovem "La Cámpora" é liderado por Máximo, o filho mais velho de Cristina Arte UOL/Reprodução Mais
Outro enfrentamento de Cristina é com os meios de comunicação, que apontam a "Ley de Medios" (promulgada em 2009) como uma censura à liberdade de imprensa. O confronto mais aberto é com o Grupo Clarín, dono do jornal de mesmo nome, além de canais de TV e estações de rádio. Um bordão de Néstor Kirchner ("Que te Pasa, Clarín? Estás Nervioso, Clarín?") é usado por militantes, que espalham ainda adesivos com a frase "Clarín Miente". Já os jornais "Tiempo Argentino" e "El Argentino" apoiam o governo Arte UOL/Reprodução Mais
O kirchnerismo é uma atualização do peronismo militante de viés esquerdista. O governador Néstor Kirchner, porém, foi próximo do presidente Carlos Menem na década de 1990, quando a Argentina adotou uma economia neoliberal. Mas isso não impediu que mudasse o discurso quando ele próprio assumiu a presidência. A sua viúva segue a mesma linha, tentando imitar os discursos inflamados de Evita Perón (1919-1952). O kirchnerismo é tão heterogêno quando o peronismo foi, indo da direita para a esquerda Arte UOL/Reprodução Mais

Milanesas, futebol, vice roqueiro e ex-CQC são armas de Cristina Kirchner

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