O jornalista César Filho falou que procurou os candidatos para que eles honrassem o local onde estavam. "Pedi para que eles mantivessem o nível, para que a gente pudesse fazer realmente um debate de qualidade, onde eles pudessem apresentar propostas e pudessem mostrar o melhor de cada um, e não o pior do adversário. Porque o que eles fizeram durante muito tempo foi isso."
Em entrevista após o debate, candidata do PSB criticou adversários que tentaram passar imagem de "moderados". "Não caiam nesse teatrinho. Votem em quem vocês acham que é o melhor candidato para São Paulo."
Pós-debate, candidato do PRTB disse que tinha proposta de desqualificar os demais candidatos, mas agora ressalta que só ele "não usa o dinheiro eleitoral". Por ser de um partido que não tem representação no Congresso, Marçal não tem direito aos recursos do fundo eleitoral.
"Agora, gente, o que eu vejo é que a gente tem mais do mesmo, muita proposta, muita proposta. A questão é quem é capaz ou não de executar essas propostas", afirmou a candidata do Novo.
Prefeito criticou o adversário do PRTB. Na avaliação dele, a tendência é que as discussões entre os candidatos agora devem melhorar.
"Fui bem tranquilo, dentro da normalidade. Espero que próximos debates continuem assim. Mesmo sob ataque, respondi dentro da maior civilização possível. Agora tem gente que tenta se conter, mas no final acaba aparecendo a real personalidade", declarou ele a jornalistas após o encerramento do programa.
Encontro entre os candidatos teve 1h45 de duração.
"[Quero ser reeleito] para cuidar das pessoas, pma cidade segura, para ela continuar segura, sem nenhum risco. É por isso que eu peço o seu voto e a sua confiança."
"Quando eu trabalhei na secretaria que cuidava das estatais, eu vi ser economizado 10 orçamentos de São Paulo, porque a gente colocou fim às indicações políticas nas estatais", disse.
"Eu sou o único candidato que não tem nenhum recurso de dinheiro público, nem tempo de TV, nem rádio, nem coligação e não estou devendo para ninguém, absolutamente."
"Minha principal preocupação é impedir que o crime organizado continue na prefeitura, ou entre na Prefeitura de São Paulo, se espalhe pelo nosso Brasil, sob risco de que candidatos representando o crime organizado transformem a cidade de São Paulo numa 'narcocidade', como na Colômbia de Pablo Escobar", disse o tucano.
"Eu sei que você está com medo. A gente tem a possibilidade de que as coisas piorem ainda mais e elas já não estão boas, mas nunca foi com medo que a gente mudou as coisas. É com coragem."
Psolista diz que debate deixa claro quem aposta em baixaria."Hoje, eu acho que deu pra ficar claro quem aposta em baixaria e quem aposta em proposta -- e as nossas propostas são as melhores pra São Paulo".
"Já estou até me cansando de tanto direito de resposta com relação ao Paulo Henrique, um apelido até por conta das suas ofensas. Você quer roubar até o apelido que eu coloquei em você, de tchutchuca, né?", disse o emedebista.
Tabata perguntou a Marçal o que ele achava sobre a suspeita de financiamento do PCC em campanhas eleitorais, e o candidato do PRTB falou: "Pergunta para quem é tchutchuca do PCC, que está do seu lado aí no debate", se referindo ao prefeito.