Votação é encerrada em mais três estados
As urnas foram fechadas em três estados americanos: Carolina do Norte, Ohio e Virgínia Ocidental. A Carolina do Norte é um dos estados decisivos nas eleições americanas.
As urnas foram fechadas em três estados americanos: Carolina do Norte, Ohio e Virgínia Ocidental. A Carolina do Norte é um dos estados decisivos nas eleições americanas.
O candidato republicano, Donald Trump, foi declarado vencedor no estado de Indiana e conquistou 11 delegados na corrida presidencial dos Estados Unidos. A vitória foi projetada pelo consórcio de veículos de mídia norte-americanos, apesar de os votos totais ainda não terem sido contabilizados. O estado, tradicionalmente conservador, onde os republicanos ocupam o cargo de governador há 20 anos, votou em Trump em suas três disputas pela Casa Branca. Em 2016, no ano em que conquistou a presidência, e novamente em 2020, Trump obteve 57% dos votos do estado.
As máquinas de votação em algumas sessões eleitorais no condado de Story, no centro, e na cidade de Ames, ambas no estado de Iowa, estão apresentando problemas. A situação pode atrasar a divulgação dos resultados, segundo a AP (Associated Press). As mulheres do estado podem decidir a eleição a favor da democrata Kamala Harris. A auditoria do condado relatou que as máquinas não liam "certos estilos de cédulas". Haverá uma recontagem administrativa para os locais de votação impactados. Apesar de testes nas máquinas, a causa do problema técnico ainda é desconhecida. Uma pesquisa divulgada no sábado (2) mostra a democrata Kamala Harris à frente em Iowa, impulsionada pelo voto feminino.
Um juiz dos EUA negou nesta terça-feira uma tentativa dos republicanos de impedir que sete condados no estado crucial da Geórgia aceitassem votos de pessoas ausentes, criticando os advogados do partido pelo que chamou de discriminação contra opositores políticos. O Comitê Nacional Republicano processou sete condados por permitir que os eleitores entregassem votos de ausentes no fim de semana e na segunda-feira. O comitê afirma que o período de votação antecipada deveria ter sido encerrado na sexta-feira. O juiz distrital Stan Baker disse que os condados alvos dos republicanos haviam votado majoritariamente em democratas em eleições anteriores e negou o pedido.
O candidato republicano, Donald Trump, foi declarado vencedor no estado do Kentucky e conquistou 8 delegados na corrida presidencial dos Estados Unidos. A vitória foi projetada pelo consórcio de veículos de mídia norte-americanos, apesar de os votos totais ainda não terem sido contabilizados. Kentucky tem sido consistentemente republicano desde a década de 1950. A candidata democrata, Kamala Harris, foi declarada vencedora no estado de Vermont e conquistou 3 delegados na corrida presidencial dos Estados Unidos. A vitória dela também foi projetada pelo consórcio de veículos de mídia norte-americanos, apesar de os votos totais ainda não terem sido contabilizados. Vermont, que tem três votos no colégio eleitoral, tem sido consistentemente a favor dos democratas nas últimas eleições presidenciais. Desde que elegeu Bill Clinton em 1992, o estado do nordeste dos EUA tem sido considerado um reduto seguro para o Partido Democrata.
A votação foi encerrada em seis estados, incluindo a Geórgia, um dos estados decisivos que provavelmente determinará o vencedor da eleição presidencial. As urnas fecharam às 21h de Brasília na Carolina do Sul, um estado republicano, Vermont, um estado democrata, e Virgínia, que deve votar no Partido Democrata, mas onde há várias disputas por cadeiras na Câmara dos Representantes. As urnas que permaneciam abertas em Kentucky e Indiana, ambos estados republicanos, também foram fechadas. A Geórgia tende a contar os votos rapidamente, por isso podemos conhecer o vencedor antes do final da noite. Joe Biden venceu o estado em 2020 e os democratas conquistaram ambas as cadeiras do Senado, apesar da inclinação historicamente republicana do estado.
As autoridades eleitorais de Milwaukee, Wisconsin, disseram que irão recontar cerca de 31 mil das 106 mil cédulas, porque fiscais notaram que as portas que cobrem os controles de 13 máquinas de tabulação no local central de contagem de votos da cidade não estavam devidamente fechadas, conforme relatou a Reuters. Os selos de segurança abaixo das portas ainda estavam no lugar, e não havia evidências de adulteração, disse Jeff Fleming, porta-voz do prefeito de Milwaukee, Cavalier Johnson. Ele afirmou que a recontagem foi realizada "por extrema precaução" e atribuiu o problema a "erro humano".
Ameaças de bomba falsas, muitas das quais parecem ter origem em domínios de e-mail russos, foram direcionadas a locais de votação em quatro estados decisivos ? Geórgia, Michigan, Arizona e Wisconsin ? informou o FBI na terça-feira, de acordo com a agência de notícias Reuters. "Nenhuma das ameaças foi considerada crível até o momento", disse o FBI em um comunicado, acrescentando que a integridade eleitoral está entre as maiores prioridades da agência. Pelo menos dois locais de votação na Geórgia, alvo das ameaças de bomba falsas, foram brevemente esvaziados na terça-feira. A embaixada russa em Washington afirmou que as insinuações sobre interferência russa são "calúnia maliciosa" e acrescentou: "Gostaríamos de enfatizar que a Rússia não interferiu e não interfere nos assuntos internos de outros países, incluindo os Estados Unidos."
As eleições americanas de 2024, que acontecem nesta terça-feira (5), serão as mais caras da história, com contribuições totais que chegam a US$ 15,9 bilhões (R$ 91,9 bilhões). O gasto, que inclui as disputas ao Congresso, vai superar os 15,1 bilhões de dólares (R$ 87,3 bilhões, na cotação atual) de 2020 e mais que o dobro dos 6,5 bilhões de dólares (R$ 37,5 bilhões, na cotação atual) de 2016, segundo a organização sem fins lucrativos OpenSecrets.
Os horários de votação foram estendidos em alguns locais de votação na Geórgia que foram brevemente fechados mais cedo devido a ameaças de bomba, posteriormente consideradas não críveis. O horário de cada local foi estendido pelo tempo em que ficaram fechados. As extensões variam de 10 minutos a 45 minutos, segundo o Secretário de Estado da Geórgia, Brad Raffensperger. O principal responsável pelas eleições na Geórgia, Raffensperger é o republicano que recebeu uma ligação de Donald Trump em janeiro de 2021, pedindo que ele "encontrasse" votos suficientes para reverter a vitória de Joe Biden no estado. Raffensperger respondeu a Trump, durante a chamada, que a apuração mostrava Biden como o vencedor legítimo.
O índice de aprovação de Joe Biden (41%) é o mais baixo para um presidente norte-americano em exercício em pesquisas de boca de urna desde os 27% de George W. Bush quando ele deixou o cargo em 2009, de acordo com a ABC News. Donald Trump alcançou 50% de aprovação de sua gestão em 2020, mas Biden o derrotou mesmo assim nas eleições daquele ano.
A votação foi encerrada na maioria dos condados de Indiana e na metade leste de Kentucky às 20h de Brasília. O pleito terminará no restante dos dois estados às 21h de Brasília, momento em que também será concluído em alguns outros estados ? incluindo o estado decisivo da Geórgia, a maior parte da Flórida e a Virgínia, entre outros.
A pesquisa de boca de urna das eleições presidenciais americanas está sendo divulgada por emissoras como NBC e CNN na reta final deste último dia de votação nos Estados Unidos. Os levantamentos não visam prever diretamente o resultado das urnas, mas traçar um panorama das opiniões e motivações dos eleitores. Clique em "leia mais" e veja como eles se posicionam.
O candidato republicano à Presidência dos Estados Unidos, Donald Trump, vem ganhando votos entre árabes-americanos insatisfeitos com o apoio do presidente democrata Joe Biden a Israel nas guerras contra o Hamas, na Faixa de Gaza, e Hezbollah, no Líbano.
Quase três quartos dos eleitores da eleição presidencial desta terça-feira (5) acreditam que a democracia americana está ameaçada, segundo dados de pesquisas de boca de urna da Edison Research, refletindo a profunda ansiedade do país após uma campanha conturbada entre a democrata Kamala Harris e o republicano Donald Trump, informouna Reuters. A democracia e a economia foram consideradas as questões mais importantes pelos eleitores, seguidas por aborto e imigração. A pesquisa indicou que 73% dos eleitores veem a democracia em risco, enquanto apenas 25% a consideram segura. Os resultados iniciais refletem apenas uma parte dos milhões que votaram, e podem mudar ao longo da noite.