Pouco mais de 5,3 mil km e o Oceano Atlântico separam as cidades de Manaus (AM) e Nouakchott, a capital da Mauritânia, no deserto do Saara. Apesar da distância, o deserto do norte da áfrica e a floresta amazônica têm uma relação mais estreita do que senso comum nos leva a acreditar.
Eles não têm algemas nos pés ou correntes no pescoço, mas os escravos na Mauritânia não são uma metáfora: quando uma mãe é escrava, seus filhos nascem escravos e carregam o estigma pelo resto da vida.
Nouakchott, 15 jan (EFE).- O líder antiescravista mauritano Biram Ould Abeid Ould Dah foi condenado nesta quinta-feira a dois anos de prisão pelo Tribunal de Rosso, no sul do país, disseram à Agência Efe fontes judiciais.
Os manifestantes se aglomeraram em frente à delegacia de polícia, gritando "não à escravidão" e "liberdade". Eles vinham de todo o país para pedir a prisão de uma família acusada de escravizar uma pessoa desde a infância, mas suscitaram pouco mais do que olhares impassíveis dos policiais sentados...
A Mauritânia, um dos países mais áridos da áfrica, sofre um irrefreável processo de desertificação causado não só pelas secas cíclicas, mas pelo alto consumo de carvão de lenha que dizima, aos poucos, as florestas do país.
Cleyton Vilarino.
A atual abundância de vegetação na faixa saheliana (região da áfrica situada entre o deserto do Saara e terras mais férteis ao sul) engana. Isso porque o encorajador início da estação chuvosa não impediu os efeitos das precipitações erráticas de 2011, responsável pelas colheitas medíocres, que se...
A bandeira da Mauritânia mostra uma lua crescente e uma estrela dourada sobre um verde brilhante. Mas a cor da que ondula na entrada do povoado de Chorfa, na região de Gorgol, é um verde apagado e queimado pelo sol - tal como ocorre na paisagem e na terra desta região do país, uma das mais...
Nouakchott - O terrorismo no Sael e os temores na Europa afugentaram os turistas da Mauritânia, um país que costuma receber turistas em busca de paisagens desérticas e verdes oásis.
Engajado em uma impiedosa luta contra as redes jihadistas da Al Qaeda no Magreb Islâmico (AQMI), o regime mauritano decidiu apelar a um de seus mais célebres cidadãos para restaurar a imagem do país, prejudicada pelo terrorismo. No início de julho, Abderrhamane Sissako, 49, um dos raros cineastas...
Dias depois da queda do ditador tunisiano Zine al-Abidine Ben Ali, derrubado por protestos populares desencadeados pela iniciativa de um homem que morreu após atear fogo em seu próprio corpo, há relatos de que o gesto foi repetido em pelo menos outros três países do norte da áfrica.
Um mauritano ateou fogo ao próprio corpo nesta segunda-feira próximo ao palácio presidencial de Nuakchot porque estava descontente com a situação política e o regime do país, imitando o jovem tunisiano que, em 17 de dezembro passado, se imolou e desencadeou as manifestações na capital Túnis.
Reflexão sobre a tentativa franco-mauritana de libertar, em julho, o refém Michel Germaneau. Desde então a França se encontra na mira da Al-Qaeda