Joalheira armênia doou mais de 500 rosas de ouro para a escola de samba
Soraia Gama
Colaboração para o UOL
09/03/2019 03h09
Cláudia Kechichian fez mais de 500 rosas de ouro maciço para serem usadas no desfile da Rosas de Ouro - escola que ficou em terceiro lugar homenageando a comunidade Armênia.
As joias foram usadas pela comissão de frente, casal de Mestre-Sala e Porta-Bandeira, presidente Angelina Basílio e por Rafael Oliveira, mestre de bateria.
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"Meu avô era um dos maiores joalheiros da época dele. Morava onde hoje é Istambul e veio para o Brasil na época do genocídio", conta Cláudia, que herdou o talento do avô e a criatividade da mãe, que era artista plástica.
Algumas peças serão leiloadas e a verba revertida para a escola.
"É a Angelina quem vai escolher o que será leiloado. Quanto a mim, ficarei na escola se me quiserem. Eu adorei!", diz a descendente de armênios, que desfilou no Carnaval pela primeira vez e não revela o valor dos mimos doados à escola.
A Rosas de Ouro deslifou na Sambódromo do Anhembi apostando na alegria e na história milenar do povo armênio com o samba-enredo "Viva Hayastan", composto por Vini Carvalho, Didi Pinheiro, Marcinho JK, Bolt Mascarenhas, Rafael Pinah, Sandra Miranda e Fernando de Paula.