Imagens do mês (julho/2013)

N. Howes/E. Guido/Faulkes Telescope/LCOGT
O observatório Herschel é visto nesta imagem monocromática e em negativo do espaço pelo telescópio Faulkes, no Havaí (apontado por duas linhas). O observatório foi desligado em junho, após encerrar as transmissões de imagens do espaço em infravermelho que duraram três anos. O Herschel está a 1,5 milhão de quilômetros da Terra, em órbita em direção ao Sol, e depois irá voltar para as vizinhanças da Terra daqui a 13 anos. Assim, cada vez será mais difícil vê-lo e rastreá-lo no espaço
Optics Info Base
Cientistas fizeram a primeira demonstração de uma lente de contato telescópica, que permite ampliar a imagem em 2,8 vezes. O estudo, publicado na revista "Optics Info Base", mostra como refletores concêntricos criam ângulos para criar o "zoom", enquanto a luz que passa por uma abertura central proporciona uma visão clara sem ampliação. A lente de 1,17 milímetro de espessura, conta com bordas com espelhos de alumínio, que refletem a imagem quatro vezes e a envia para a borda da retina na parte de trás do globo ocular. Para alternar entre a visão normal e telescópica, é usado um polarizador como nos óculos 3D
Reuters/Babu
Índia lança seu primeiro satélite de navegação IRNSS-1A, de Sriharikota, na Índia
Reuters/Chris Wattie
Astronauta canadense aposentado Chris Hadfield se apesenta durante celebrações do Dia do Canadá, no parlamento em Ottawa
D. Nadel et al/PNAS Early Edition (2013)
Arqueólogos encontraram registro mais antigo, de 14 mil anos atrás, de uso de flores em túmulos humanos. Um grupo de caçadores-coletores que habitava uma caverna na encosta do Monte Carmelo, em Israel, os natufianos, foi o primeiro povo pré-histórico conhecido a enterrar seus mortos sistematicamente juntos em cemitérios. Uma pesquisa publicada na revista PNAS mostra que eles também honravam seus mortos com flores. Dos 29 esqueletos escavados até agora em Raqefet, em pelo menos quatro deles, que morreram entre 13.700 e 11.700 anos atrás, foram encontrados sinais claros de terem sido enterrados em uma cama de flores. Em 1970, escavações na caverna de Shanidar, no Iraque, indicavam que os neandertais já usavam flores há 50 mil anos, mas os estudos não foram conclusivos. Na imagem, túmulo de um homem e um garoto encontrado na caverna de Israel (esquerda) que parece ter sido cercado por plantas e flores, como mostra a concepção artística à direita
ESA/Hubble/Nasa/Judy Schmidt
Na constelação do Triângulo, a cerca de 2,9 milhões de anos-luz da distância, é possível ver duas galáxias em espiral, atraídas pela gravidade uma da outra. À esquerda da imagem, a galáxia espiral PGC 9074 mostra uma protuberância brilhante e dois braços espirais enrolada ao redor do núcleo; já a PGC 9071 tem uma protuberância mais fraca e uma estrutura ligeiramente diferente para os seus braços, mais afastados. Os braços espirais possuem manchas escuras de poeira que obscurecem a luz das estrelas que estão por trás, com o azul brilhante de estrelas quentes, recém-formadas. Estrelas mais velhas e frias são encontradas no centro amarelado da galáxia. No futuro, prevê-se que as galáxias vão se unir em uma maior
Nasa/Esa/Hubble Heritage Team (STScI/AURA)
Cometa Ison parece fogos de artificio em imagem do telescópio Hubble da Nasa (Agência Espacial Norte-Americana). O cometa está a quase 650 milhões de quilômetros da Terra, em direção ao Sol, entre as órbitas de Marte e Júpiter, com uma velocidade de 48.000 mph. Mas, ao contrário de um fogo de artifício, o cometa não apresenta combustão, mas sim o gelo do núcleo vira gás, formando a imensa cauda de gás e poeira. Quanto mais se aproxima do Sol, mais brilhante e com maior cauda ele ficará. O cometa deve ficar visível a olho nu em novembro Mais
Divulgação
Uma pirâmide de seis metros de altura e construída há cerca de 5 mil anos foi destruída no último sábado (29/06) na região metropolitana de Lima, no Peru Mais
AP/Daily Inter Lake, Brenda Ahearn
Aurora boreal é vista em Kalispell, no Estado de Montana, nos EUA, em 29 de junho de 2013
N. W. F. Bode/E. A. Codling/Animal Behaviour (2013)
Como escapar de uma invasão de zumbis? Você saberia para onde correr? Um grupo de cientistas respondeu a estas perguntas em um estudo publicado na revista "Animal Behaviour" (Comportamento Animal). A pesquisa descobriu que quando pessoas precisam evacuar um prédio rapidamente, sob pressão, elas não escolhem o melhor caminho, com uma análise racional pelo caminho com menos gente, mas optam pelo caminho que fizeram para entrar no prédio Mais
SETI Institute
Duas luas de Plutão foram nomeadas após uma enquete, mas o nome vencedor não foi usado. Isso porquê logo que soube do concurso para a escolha do nome da lua, o ator William Shatner, que interpretou o capitão Kirk de Star Trek, fez campanha pelo nome "Vulcano", que seria o planeta de Mr. Spock. O nome foi o mais votado, mas os astrônomos não o escolheram porque ele não tem ligação com a mitologia, como os nomes das outras três luas do planeta. Assim, as luas se chamarão Kerberos e Styx Mais
Takebe et al/Nature (2013)
Um grupo japonês gerou um fígado humano funcional a partir da criação de células precursoras em laboratório e depois transplantou-as em ratos para completar o processo de desenvolvimento. O objetivo final é o transplante de células precursoras em seres humanos a partir de células-tronco pluripotentes, que têm o potencial de se desenvolver em qualquer um dos tecidos do corpo humano
ESO/L. Calçada/ESA/AOES Medialab
Concepção artística mostra como uma galáxia no Universo, dois bilhões de anos depois do Big Bang, puxava o gás frio (mostrado em laranja) dos arredores. Esta é a melhor observação obtida até o momento para sustentar as teorias existentes sobre a formação das galáxias, que indica que elas atraem e "consomem" matéria próxima para possibilitar a formação estelar e impulsionar a própria rotação. Além de olhar para a galáxia, os pesquisadores também estudaram a luz de um quasar distante (o ponto brilhante à esquerda) que passou pela poeira de gás perto do centro da galáxia Mais
EFE/Amalia Avendaño
Lagartixa preservada em uma peça de âmbar é de uma nova espécie do gênero "Anolis", que viveu há 23 milhões de anos. A peça foi encontrada em Simojovel, ao norte de Chiapas, no México. Segundo os pesquisadores, ela está completa e articulada, com pele e tecidos moles preservados. Mede aproximadamente 4,5 por 1,3 centímetro e foi apelidada de "Luna"
EFE/Mario Guzmán
Neil Harbisson, artista que enxerga cores graças a um "olho cibernético", participa de Festival de tecnologia na Cidade do México, no México
AFP/Nasa/JPL-Caltech
Uma das galáxias mais parecidas com a Via Láctea, a NGC 6744 aparece nesta imagem em ultravioleta com a formação de estrelas em regiões externas da galáxia. A 30 milhões de anos-luz, a galáxia está na constelação de Pavão e é maior do que a Via Láctea, com um disco que mede 175 mil anos-luz
Nasa
Um aumento inesperado na quantidade de água em nuvens finas em altas altitudes sobre as regiões polares entre 2011 e 2012 pode ser resultado de mais lançamentos de foguetes, sugere estudo. As nuvens mesosféricas polares (PMCs) geralmente se formam em altas altitudes no verão, a 82 quilômetros de altitude e são conhecidas como "brilho-noturno", porque elas estão tão altas que recebem a luz solar mesmo quando tudo está escuro abaixo delas. Os cientistas estranharam a maior quantidade de água porque a atividade solar está forte, o que aumenta a emissão de radiação ultravioleta e o calor que "secaria" água das nuvens. Então, a explicação veio do lançamento de foguetes. Segundo eles, cerca de 17 lançamentos de 2011 e 2012 adicionaram mais de 700 toneladas de água na atmosfera
Kazuhiro Nogi/AFP
Japoneses expõem filhote de mamute de 39 mil anos. A bebê Yuka fica em exposição em Yokohama, subúrbio de Tóquio, até 16 de setembro
(AP/Nasa
Astronauta italiano Luca Parmitano se apoia no final de um braço robótico durante primeira caminhada espacial de julho da Estação Espacial Internacional. Serão duas caminhadas no mês. Nesta, de 6,5 horas, Luca tem a companhia do engenheiro de voo da Nasa (Agência Espacial Norte-Amerciana) Chris Cassidy para fazer adaptações para receber um cargueiro russo na estação
EFE/Nasa
Fotografia da Estação Espacial Internacional mostra intensa formação de nuvens sobre o oceano Atlântico, sobre o Brasil e Equador. Um satélite russo sobre um pequeno espaço e reflete o Sol
AFP/Nasa/JPL-Caltech
Robô Curiosity olha para trás e fotografa marcas de sua roda ao deixar o último local de coleta científica em Marte, na região de Glenelg, e parte para seu destino final: o Monte Sharp. O robô percorreu 18 metros no 324 dia em Marte, o destino final está a 8 quilômetros dali e levará alguns meses para ser alcançado. No final de junho, o Curiosity terminou sua investigação sobre sedimentos encontrados na área chamada de Shaler. Em Shaler e Glenelg, o robô encontrou indícios de que o planeta vermelho já possuiu características favoráveis à vida microbiana. Agora, no Monte Sharp, a ideia é investigar como o ambiente do planeta evoluiu Mais
AFP/Boris Horvat
Arqueólogos encontram esqueleto em túmulo do paleolítico de 11 a 12 mil anos, em Cuges-les-Pins, próximo de Marselha, na França
AP/Nasa e Nasa/JPL-Caltech
Nasa (Agência Espacial Norte-Americana) planeja enviar um robô similar ao Curiosity para Marte em 2020. A missão do robô é procurar sinais de vida no passado do planeta, coletar amostras para um possível retorno à Terra e testar tecnologia que será futuramente usada na exploração humana do planeta vermelho, segundo relatório apresentado pela agência. A equipe, composta por 19 cientistas e engenheiros de universidades e organizações de pesquisa, propôs o plano de missão para atingir o objetivo de preparar a agência para enviar humanos para Marte em 2030 Mais
ALMA (ESO/NRAJ/NRAO)/Nasa/Spitzer/JPL-Caltech/GLIMPSE
Equipe internacional de astrônomos revelou nesta quarta-feira (10) a melhor imagem já feita de uma estrela gigantesca em formação no interior de uma nuvem escura. De acordo com comunicado do ESO (Observatório Europeu do Sul), foi descoberta uma espécie de "útero estelar" (bolha amarela no centro da imagem) que tem cerca de 500 vezes a massa do Sol, o maior já identificado na nossa Via Láctea, que está crescendo e adicionando cada vez mais massa na Nuvem Escura de Spitzer 335.579-0.292 (manchas vermelhas), que fica a 11 mil anos-luz de distância. Todo este material eventualmente deverá entrar em colapso para formar uma estrela jovem e muito brilhante, com até 100 massas solares, um monstro muito raro no Universo. "De todas as estrelas da Via Láctea, apenas uma em cada dez milhares atinge este tipo de massa!", explica Nicolas Peretto, que chefiou a pesquisa com o potente radiotelescópio ALMA
Nasa
Astrônomos da Nasa (Agência Espacial Norte-Americana) registraram, pela primeira vez, a "cauda" do Sistema Solar. Assim como os cometas que vagam no espaço ou os meteoros que atravessam a atmosfera terrestre, a heliosfera (um campo magnético criado pelas emissões do Sol que protege os planetas da radiação espacial) também deixa um rastro de partículas. Com três anos de dados do satélite Ibex, a equipe liderada por David McComas mapeou as fronteiras do nosso sistema e descobriu que há uma combinação de partículas em movimento na cauda dessa bolha: as mais rápidas ficam acima e abaixo (vermelho) e as mais lentas, nos lados (amarelo), deixando a estrutura toda retorcida devido à interação dos ventos solares (linhas azuis) Mais
J.T. Csotonyi
A América do Norte abrigou oito espécies diferentes de dinossauros gigantes que pesavam mais de uma tonelada há cerca de 75 milhões de anos. O número é excepcional se considerarmos que esses "mega-herbívoros" viviam juntos na Laramidia, uma península continental entre 4 milhões e 7 milhões de km2 que foi formada quando um mar raso inundou o centro da América do Norte durante o período Cretáceo Superior. Dupla de cientistas da Universidade de Calgary, no Canadá, fez uma nova análise dos crânios e das mandíbulas de fósseis encontrados no parque de Alberta, no sul do país, e descobriu que as linhas principais desses dinossauros conseguiam viver na mesma porção de terra porque não competiam pela mesma comida. Acima, concepção artística do artigo publicado na revista "Plos One" mostra a variedade da dieta dos dinossauros: os ceratopsia comiam arbustos (à esquerda), os hadrossauros se alimentavam das árvores mais altas (no fundo) e os anquilossauros (à frente) e os nodossauros (à direita) preferiam as gramíneas e a relva
Nasa, ESA, P. Kalas and J. Graham (UC Berkeley) and M. Clampin (Nasa/GSFC)
Como planetas não emitem luz própria, os cientistas observam alterações nas estrelas para caçar novos mundos ao redor desses corpos massivos. Mas uma descoberta da Nasa (Agência Espacial Norte-Americana) afirma que alguns desses novos candidatos à Terra são apenas miragens do espaço. É que a gravidade de um planeta que orbita uma estrela em um disco de poeira, como a famosa Fomalhaut (ponto branco, no centro da imagem), pode esculpir buracos na roda de sujeira (bordas vermelhas). A não ser que esse anel abrigue tanto gás quanto poeira, relata estudo publicado na revista Nature. As lacunas que existem nessa estrela, localizada a 25 anos-luz de distância, podem não ser sinal de um novo planeta, mas, sim, de muito gás que nunca tinha sido visto antes Mais
Reprodução
Dupla da Universidade de Tufts, nos Estados Unidos, afirma que a planária, conhecida por suas propriedades regenerativas, também pode ser uma peça importante para o tratamento de doenças cerebrais degenerativas com células-tronco. Após ser decapitado, o pequeno verme não só é capaz de gerar um novo cérebro em 14 dias, como também recupera suas antigas memórias - no experimento publicado no periódico "The Journal of Experimental Biology", a planária achou rapidamente o caminho da comida que ela havia aprendido antes de perder a cabeça Mais
Nasa, ESA, and G. Bacon (STScI)
Cientistas da Nasa (Agência Espacial Norte-Americana) descobriram a verdadeira cor do HD 189733b, um dos exoplanetas mais próximos da Terra, a 63 anos-luz de distância. Com observações do telescópio Hubble, o grupo mediu a quantidade de luz refletida na superfície do planeta em três momentos - antes, durante e depois de passar por sua estrela - e perceberam que ocorriam alterações apenas no espectro azul, mas nenhuma nos campos verde ou vermelho. "Isso significa que o corpo que desapareceu atrás da estrela era verdadeiramente azul", explica Frédéric Pont, astrônomo da Universidade de Exeter, no Reino Unido, que chefiou a pesquisa na Nasa. Mas ter azul cobalto não indica que ele é coberto por oceanos como a Terra. Sua cor deve-se a uma atmosfera gasosa e turbulenta, composta principalmente de hidrogênio e carregada de partículas de silicato, substância que transmite a luz azul pela superfície do exoplaneta Mais
Kiyoshi Ota/Efe
Público observa Yuka, um mamute-lanoso em bom estado de conservação de 39 mil anos, que está exposta no centro Pacífico de Yokohama, no Japão, nesta sexta-feira (12). O animal pré-histórico de 3 metros, que foi encontrado em 2010 enterrado no gelo da Sibéria (Rússia), morreu quando tinha cerca de sete anos Mais
X-ray: Nasa/CXC/IAA-CSIC/N.Ruiz et al, Optical: Nasa/STScI
Estrelas massivas à beira da morte também podem ser fotogênicas - e ainda revelar segredos a 4.200 anos-luz de distância da Terra. Classificada como uma nebulosa planetária, a NGC 2392 é uma estrela como o nosso Sol em uma fase avançada, já que está se transformando em uma gigante vermelha ao dispensar suas camadas externas (cores vermelhas, verdes e azuis da imagem) e acabando com estoque de hidrogênio do seu núcleo. Mas novo registro do Observatório de Raios X Chandra, da Nasa (Agência Espacial Norte-Americana), mostra que há bastante gás e plasma muito quente, na ordem dos milhões de graus Celsius (manchas roxas), no centro da Nebulosa do Esquimó, como é apelidada pelos astrônomos. Estudo publicado no "Astrophysical Journal" afirma que só um sistema binário de estrelas poderia explicar a concentração acima da média de emissões de raio-x nessa região, o que indica que o velho astro tem uma companheira radiante - embora um pouco tímida, já que nunca foi vista - no fim da sua vida
Andrzej Grygiel/EFE
Esqueletos com crânios enterrados entre as pernas foram descobertos por arqueólogos durante obras da construção de uma estrada em Gliwice, na Polônia. Baseado na forma com que os corpos foram enterrados, o grupo diz que as tumbas pertenceriam a pessoas que foram consideradas "vampiras", pois, durante a Idade Média, acreditava-se que decapitar os vampiros os impediria de voltar à vida Mais
Mark Ralston/Reuters
Crianças têm mais chances de se tornarem obesas e herdarem doenças metabólicas, como diabetes, se o pai delas sofrer com o sobrepeso. Segundo estudo feito com ratos, a dieta do macho muda a formação molecular do seu esperma e essa alteração pode "programar" o embrião para que fique com tendência à obesidade em até duas gerações futuras - isto é, até os netos podem herdar o problema Mais
Nasa, ESA and A. Feild (STScI)
O telescópio espacial Hubble descobriu uma nova lua na órbita de Netuno, elevando o número de satélites para 14. Cientistas da Nasa (Agência Espacial Norte-Americana) estimam que a S/2004 N 1 tenha cerca de 19 quilômetros de diâmetro, o que a faz a menor lua conhecida desse sistema. A nova lua completa uma volta em torno do planeta gigante a cada 23 horas e fica quase a 105 mil quilômetros de distância de Netuno, entre as órbitas de Larissa e Proteus Mais
University of Birmingham
Arqueólogos britânicos anunciaram nesta segunda-feira (15) a descoberta do calendário mais antigo do mundo, criado há 10 mil anos, em um campo de Aberdeenshire, na Escócia. O monumento do período mesolítico traz uma série de buracos no chão que simulam as fases da Lua, marcando a passagem do tempo em um ano, e que é "ajustado" pelo ciclo solar. "A evidência sugere que as sociedades de caçadores-coletores da Escócia tinham tanto a necessidade para controlar o tempo ao longo dos anos, como a sofisticação para corrigir o desvio sazonal do ano lunar. E isso ocorreu cerca de 5.000 anos antes dos primeiros calendários formais surgirem na Mesopotâmia", explica Vince Gaffney, professor da Universidade de Birmingham, no Reino Unido, que chefiou o estudo
Caroline Deimel, LuiKotale Bonobo Project
As fêmeas dos bonobos, os "parentes" mais próximos do ser humano, têm grandes chances de vencer os embates com o sexo oposto, assim como de reduzir a agressividade dos machos, quando exibem seus genitais inchados, um sinal de fecundidade entre os macacos, mostra pesquisa do Instituto Max Planck, da Alemanha. Até então, estudos indicavam que o poder das fêmeas estava relacionados à capacidade de união que as ajudava a enfrentar juntas as agressões dos machos. Acima, o macho Jack corteja a fêmea Susi no parque Nacional Salonga, na República Democrática do Congo, na África Mais
Nasa TV
A segunda caminhada espacial de julho da missão 36 da Estação Espacial Internacional terminou cinco horas mais cedo do que o planejado. O italiano Luca Parmitano, da Agência Espacial Europeia (ESA, na sigla em inglês), e o norte-americano Chris Cassidy, da Nasa (Agência Espacial Norte-Americana), ficaram apenas uma hora e 32 minutos fora da ISS, tempo suficiente para cada um terminar a instalação de cabos de energia para componentes essenciais da plataforma. O controle da missão nos Estados Unidos (à direita) decidiu terminar a caminhada espacial depois que o astronauta Parmitano (na frente, à esquerda) percebeu que havia água flutuando por trás de sua cabeça dentro do capacete Mais
David A. Burnham/AP
Os paleontólogos Robert DePalma (à esquerda) e David Burnham mostram um dente quebrado de tiranossauro rex, com cerca de 3,75 centímetros, entre duas vértebras de um dinossauro herbívoro. Segundo a dupla do Museu de História Natural de Palm Beach, na Flórida (EUA), esta é a primeira prova de que o temido animal caçava presas viva, e não só comia carcaças como acreditavam os pesquisadores até então Mais
Andina/Efe
Arqueólogos peruanos encontraram restos mumificados de uma jovem mulher da cultura moche no santuário "Cao Viejo", a 570 quilômetros de Lima, na região Norte do país. Ela foi enterrada de bruços, com a cabeça virada para o oeste e com um dos braços esticados, postura anormal para um enterro e que pode indicar um sacrifício desconhecido do período pré-inca peruano Mais
Divulgação
Uma exploração petrolífera no norte da Colômbia revelou restos arqueológicos de 700 anos de índios malibus. A descoberta foi feita na área de exploração chamada de "Bloque la Creciente", no município de San Pedro, no departamento de Sucre, e consta de vários vestígios de "material cerâmico, ferramentas em pedra e restos ósseos dos antigos moradores do local" Mais
Raúl Martín e Divulgação
Equipe da Universidade de Utah, nos Estados Unidos, analisaram um fóssil achado em 2006 e descobriram uma nova espécie de dinossauro, que é "parente" do triceratops. O "Nasutoceratops titusi", que viveu há 75 milhões de anos no meio-oeste norte-americano, tem um focinho longo e chifres excepcionalmente grandes, os maiores do seu grupo. O peso de três toneladas e o comprimento de cinco metros conferia uma aparência intimidadora, mas o dinossauro era herbívoro e se alimentava apenas das plantas dos arredores pantanosos Mais
Juan Mabromata/AFP
Equipe da Universidade de Cardiff, do País de Gales (Reino Unido), desvendou o mistério da geometria da colmeia. Segundo estudo publicado na revista da Sociedade Real britânica, os favos são inicialmente circulares, mas ganham a forma hexagonal ao longo da construção das fileiras, prateleiras onde são depositados pólen e mel. O calor criado pelas abelhas operárias, que trabalham sem parar nessa estrutura, derrete a cera que se estica como um caramelo, e os ângulos dos hexágonos se formam na junção das células Mais
Bristol/UWE
Equipe liderada por Ioannis Ieropoulos, do Laboratório de Robótica da Universidade de Bristol (Inglaterra), produziu energia elétrica para recarregar um celular a partir da urina humana. O grupo conseguiu enviar mensagens de texto, usar a internet e fazer uma rápida ligação telefônica com o combustível microbiano. Artigo da revista da Real Academia de Química explica que a urina estimula os micróbios que geram eletricidade e que a força foi gerada através da degradação da matéria orgânica Mais
ESO/S. Gillessen/MPE/Marc Schartmann
Uma nuvem de gás foi despedaçada pelo massivo buraco negro que existe no centro da nossa Via Láctea, registra pela primeira vez o telescópio VLT, operado pelo Observatório Europeu do Sul (ESO, na sigla em inglês) no Chile. A nuvem ficou tão esticada que a sua frente já passou pelo ponto mais próximo do buraco negro e passa a se distanciar dele com rapidez, a mais de 10 milhões de quilômetros por hora, enquanto sua cauda vai em direção ao campo gravitacional (centro da concepção artística). "O gás que se encontra em uma das extremidades da nuvem está esticado ao longo de mais de 160 bilhões de quilômetros ao redor da órbita central do buraco negro. E o ponto de maior aproximação está um pouco mais que 5 bilhões de quilômetros de distância dele - por pouco não está caindo lá dentro", explica Stefan Gillessen, do Instituto Max Planck de Física Extraterrestre, da Alemanha, que liderou a pesquisa com o VLT
Superstock/Alamy/Nature
Cientistas conseguiram, em laboratório, fazer com que o cromossomo 21 extra, que provoca a síndrome de Down, não se expressasse -- com isso, os sintomas da síndrome, como o comprometimento cognitivo, poderiam ser evitados. O estudo, publicado na revista Nature, pode levar a novos tratamentos cromossômicos no futuro Mais
Dana Berry/SkyWorks Digital, Inc
A alquimia tenta há séculos criar ouro, mas agora cientistas do Centro de Astrofísica da Harvard-Smithsonian descobriram que o ouro existente na Terra deve ter vindo da colisão de estrelas de nêutrons. Ao observar uma explosão de raios gama de curta duração (GRB), no mês passado, que foi resultado da colisão de duas estrelas de nêutrons - os núcleos mortos de estrelas que explodiram como supernovas -, os astrônomos perceberam por dias um brilho intenso, que indica a criação de quantidades significativas de elementos pesados - incluindo ouro. "Nós estimamos que a quantidade de ouro produzida e ejetada durante a colisão pode ser tão grande quanto a massa de dez Luas", disse o chefe do estudo, Edo Berger. O ouro é raro na Terra, em parte, porque também é raro no Universo. Ao contrário dos elementos como o carbono ou o ferro, não pode ser criado por uma estrela
Nasa
Cientistas estão pessimistas a respeito da missão da Nasa (Agência Espacial Norte-Americana) de rebocar um asteroide até a órbita estável da Lua, criando uma espécie de base para astronautas em longas missões espaciais. Como a nave-robô (concepção artística), que só deve ser lançada em 2017, terá capacidade de capturar objetos com até 10 metros de diâmetro, as opções de corpos celestes com trajetórias próximas à Terra caem de dez mil para 370, calcula Paul Chodas, especialista da Nasa, ameaçando o futuro da iniciativa Mais
Shark Attack Mitigation Systems
Cientistas australianos criaram dois novos trajes que deixam surfistas e mergulhadores "invisíveis" aos olhos dos tubarões. O modelo "Ellude" (azul, à direita) camufla os banhistas na água, enquanto o traje "Diverter", que imita o padrão de listras das raias, simula os sinais naturais que repelem os tubarões (listrado, à esquerda) Mais
Divulgação/Plos One
Grupo da Universidade Stony Brook de Nova York, nos Estados Unidos, analisaram diferentes estratos de matéria dental abaixo do esmalte dos dentes de dinossauros e descobriram que os grandes herbívoros que povoaram a Terra há 150 milhões de anos trocavam de dentes com frequência. Os camarasaurus (reconstrução do crânio no quadro A, à esquerda) tinham até três mudanças de dente de leite para cada estrutura óssea (quadro B, no centro), que acontecia no período de 62 dias em média. Já os diplodocus (quadro D, à direita) tinham até cinco trocas de dentes para cada um deles, no intervalo de até 35 dias (quadro C, no centro) Mais
Chantal Abergel / Jean-Michel Claverie
Lembra na escola quando aprendemos que os vírus estão entre as menores estruturas vivas? Agora, cientistas descobriram os maiores vírus já registrados, sendo maiores do que algumas bactérias, aponta pesquisa publicada na "Science". O Pandoravírus tem 1 micrômetro, ou 0,001 milímetro, e pode ser visto em microscópios comuns. Isto faz os cientistas repensarem os limites do mundo viral. Há 10 anos, vírus gigantes, mas menores do que o Pandora, já tinham sido descobertos, como o Mimivírus. Nadège Philippe e seus colegas encontraram o "Pandoravirus salinus" na foz do rio Tunquen, no Chile, e o "Pandoravirus dulcis", no fundo de uma lagoa de água doce perto de Melbourne, na Austrália. Eles são maiores do que bactérias parasitas e têm 1,9 e 2,5 de mega de pares de bases em seus genomas, respectivamente. A maioria de seus genes não se parece com nenhum gene em bancos de dados conhecidos, o que sugere que os vírus se originaram a partir de uma linhagem celular primitiva totalmente diferente. Apesar disto, os pesquisadores dizem que os vírus já tinham sido descritos há 13 anos, mas não foram classificados como vírus Mais
B. Saxton & A. Angelich/NRAO/AUI/NSF/ALMA (ESO/NAOJ/NRAO)
Astrônomos detectaram pela primeira vez 'neve' caindo em torno de um jovem sistema planetário, registro que promete ajudar no estudo sobre a formação de corpos celestes. As observações inéditas do ALMA, o radiotelescópio mais potente do mundo, mostram linhas de neve entre os diferentes grãos congelados ao redor da TW Hydrae (ponto brilhante, ao centro), uma estrela como o nosso Sol ainda jovem, que fica a 175 anos-luz de distância da Terra. A água é a primeira substância a congelar em uma área que corresponde à distância entre as órbitas de Marte e Júpiter (mancha azul) e, à medida que as temperaturas caem, as moléculas mais exóticas do sistema transformam-se também em neve, como o dióxido de carbono, o metano e o monóxido de carbono (faixa verde), que corresponderia à órbita de Netuno, segundo o Observatório Europeu do Sul (ESO, na sigla em inglês), que opera o ALMA no Chile. A neve ajuda os grãos de pó a ficarem colados uns aos outros e cria um revestimento pegajoso que é essencial para a formação de planetas e cometas, explica artigo publicado nesta quinta-feira (18) na revista "Science". Além disso, o monóxido de carbono congelado é necessário para a formação de metanol, um dos blocos constituintes das moléculas orgânicas mais complexas essenciais à vida
Boston Children's Hospital
Pesquisadores do Hospital Infantil de Boston, nos EUA, identificaram uma causa genética que, embora rara, é determinante para a obesidade grave. A pesquisa, publicada na revista "Science", envolveu pesquisas genéticas de vários grupos de pessoas obesas e experimentos em camundongos. Na imagem, à direita, ratos normais, e à esquerda, o rato com mutação genética que faz com que ele ganhe mais peso mesmo comendo a mesma quantidade de alimento e com o nível de atividade. O gene afetado, Mrap2, tem uma contraparte humana (MRAP2) e parece estar envolvido na regulação do metabolismo e consumo de alimentos. Os ratos com a mutação não queimam a gordura
Nasa/JPL-Caltech
A sonda espacial Cassini vai tirar uma foto simultânea de Saturno e da Terra nesta sexta-feira (19), entre 21h27 e 21h47 GMT (entre 18h27 e 18h47 no fuso de Brasília). A imagem será feita no momento em que Saturno será iluminado por trás pelo Sol para ajudar no estudo da forma dos anéis de poeira do planeta gigante, explica a Nasa (Agência Espacial Norte-Americana). A sonda estará cerca de 1,44 bilhão de quilômetros de distância da Terra, quase dez vezes o trajeto entre o Sol e o nosso planeta Mais
Sky View, courtesy of the Hebrew University and the Israel Antiquities Authority
Arqueólogos de Israel anunciaram ter descoberto as ruínas do palácio do rei hebreu Davi (1003 a.C. a 971 a.C.) em Khirbet Qeiyafa, perto de Jerusalém, após sete anos de escavações. O grupo liderado por Yossi Garfinkel, da Universidade Hebraica de Jerusalém, também encontrou fileiras de pedras de 15 metros de comprimento que são de um depósito administrativo onde eram armazenados os impostos recebidos em produtos agrícolas de diferentes aldeias da região. Segundo a Autoridade de Antiguidades de Israel, o palácio de dois andares tinha cerca de 1.000 metros quadrados e ficava no topo da cidade fortificada, que é identificada no Antigo Testamento como Shaarayim
Nasa/JPL-Caltech
Novas medições da composição da atmosfera de Marte feitas pelo laboratório interno do Curiosity fornecem evidências sobre a perda da atmosfera do planeta vermelho. Os cientistas da Nasa (Agência Espacial Norte-Americana) suspeitam que uma catástrofe desligou o campo magnético do planeta vermelho quando tinha menos de 500 milhões de anos e o deixou exposto a fortes ventos solares que arrasaram quase toda a sua atmosfera. Segundo estudo publicado na revista "Science", Marte perdeu rapidamente quase todo seu ar, que era bem mais espesso, ficou parecido com nosso planeta. O problema é que a erosão continuou e, hoje, a atmosfera marciana é tão rarefeita que sua pressão é de menos de um centésimo do da superfície terrestre. Acima, imagem feita pela câmera do jipe-robô no 335 dia da missão, que corresponde a 16 de julho, após atingir a marca de um quilômetro percorrido desde agosto de 2012. Veja mais fotos do Curiosity: Mais
Fabrice Coffrini/AFP
Homens trabalham na manutenção do Solenoide de Múon Compacto, um dos detectores de partículas do Grande Colisor de Hádrons (LHC, na sigla em inglês), construído no túnel subterrâneo de 27 quilômetros de circunferência do Centro Europeu de Física de Partículas (CERN, na sigla em francês), na fronteira entre a Suíça e a França. O maior acelerador de partículas do mundo está, desde fevereiro de 2013, em manutenção e deverá ficar "desligado" por até dois anos Mais
ESA
Duas erupções solares se expandem lado a lado em registro do Observatório Solar Heliosférico (SOHO, na sigla em inglês) feito no começo de julho e divulgado nesta segunda-feira (22) pela Agência Espacial Europeia (ESA, na sigla em inglês). O astro expeliu enormes nuvens de plasma magnetizado da atmosfera do Sol, a chamada massa coronal, para o espaço com menos de 24 horas de diferença, entre os dias 1º e 2 de julho, mas sem riscos de atingir a Terra e afetar o sistema de comunicação dos nossos satélites. De acordo com a ESA, o maior evento (à esquerda) foi disparado, provavelmente, como um filamento solar que se tornou instável e foi arremessado para longe do Sol Mais
ESA&Nasa/SOHO
Um buraco coronal gigantesco sobre a região do polo Norte do Sol foi captado pelo Observatório Solar Heliosférico (SOHO, na sigla em inglês) no dia 18 de julho, às 09h06 EDT (às 10h06, no fuso de Brasília). Os buracos coronais são, na verdade, regiões escuras e de baixa densidade que surgem na atmosfera mais externa do Sol, a corona: como há pouco material solar e temperaturas mais baixas, eles parecem ser bem mais escuros do que o ambiente ao seu redor, explica a Nasa (Agência Espacial Norte-Americana) Mais
Nasa/JPL-Caltech/Space Science Institute
A Nasa (Agência Espacial Norte-Americana) divulgou nesta segunda-feira (22) a imagem tratada e colorida do registro simultâneo da Terra e de Saturno feita pela sonda Cassini no dia 19 de julho, quando estava a 1,44 bilhão de quilômetros de distância. Das 33 imagens do estudo do sistema de anéis do gigante gasoso, apenas esta mostra os dois planetas ao mesmo tempo: a Terra surge como um "pálido ponto azul" no canto direito (indicada pela seta), enquanto três anéis (F, G e E) são iluminados por trás pelo Sol, enaltecendo ainda mais o lado escuro de Saturno Mais
ESA
A Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês) recebeu, "pela primeira vez, a visita de um alienígena", brinca o astronauta italiano Luca Parmitano em vídeo publicado nesta segunda-feira (22) pela Agência Espacial Europeia (ESA, na sigla em inglês). Paxi é um mascote de pelúcia criado pela Agência para explicar os conceitos de astronomia de um modo mais divertido às crianças
University of St. Andrews
Golfinhos usam "assobios" para dar nome aos seus colegas para permanecerem juntos como grupo, mostra estudo da Universidade de Saint Andrews, na Escócia. O grupo liderado por Vincent Janik gravou o som que identificava cada um dos golfinhos nariz de garrafa (foto) e reproduziu o barulho com alto-falantes sob a água: os animais só responderam ao seu assobio, repetindo-o como se tivessem respondendo ao chamado Mais
AFP/Tengku Bahar
24.jul.2013 - Imagem de arquivo mostra palmeiras na Malásia; cientistas anunciaram que o sequenciamento do genoma do óleo de palma, também conhecido como dendê, a principal fonte de gordura vegetal do mundo, permitiu identificar um gene essencial para aumentar a produtividade e diminuir a pressão sobre as florestas tropicais Mais
Steve Ramirez e Xu Li/MIT
25.jul.2013 - Uma equipe internacional de pesquisadores conseguiu criar, pela primeira vez, falsas lembranças no cérebro de ratos, abrindo caminho para entender este misterioso processo neurológico entre os humanos. Na imagem divulgada pelo MIT (Massachusetts Institute of Technology), as células destacadas em vermelho identificam a memória armazenada no hipocampo de um rato Mais
ALMA (ESO/NAOJ/NRAO)/Erik Rosolowsky
Observações da galáxia do Escultor, também conhecida como NGC 253, deram importantes pistas sobre a estranha escassez de galáxias de massa elevada (com grande formação estelar) no Universo. O telescópio Alma captou imensas colunas de gás frio e denso sendo ejetadas a partir do centro dessa galáxia espiral, que fica na constelação do Escultor, a cerca de 11,5 milhões de anos-luz do Sistema Solar - ela é uma de nossas vizinhas galáticas mais próximas que têm formação estelar explosiva. De acordo com o Observatório Europeu do Sul (ESO, na sigla em inglês), que opera o equipamento no Chile, a expulsão do material dificulta as futuras gerações de estrelas conseguirem "combustível" suficiente para elas crescerem e se formarem. As cores representam a intensidade da emissão detectada pelo Alma, sendo o rosa a emissão mais intensa e o vermelho, a mais fraca
Nasa/SDO/Iris
O telescópio Iris abriu seu "olho" pela primeira vez no dia 17 de julho, ainda na órbita da Terra, e registrou imagens impressionantes do Sol. O equipamento da Nasa (Agência Espacial Norte-Americana), que foi lançado no dia 27 de junho, mostra não só o forte contraste de densidade e temperatura que existe no astro, como também revela detalhes nunca vistos das camadas da atmosfera solar, como uma infinidade de finas estruturas. "As belas imagens do Iris vão nos ajudar a entender como a baixa atmosfera pode alimentar uma série de eventos ao redor do Sol", explica Adrian Daw, chefe da missão no Centro de Estudos Espaciais Goddard em Greenbelt, em Maryland, nos Estados Unidos. Acima, uma mesma região da nossa estrela é vista pelo Observatório Solar Dinâmico (colorido, à esquerda) e pelo Iris (em preto e branco, à direita), ressaltando a precisão do novo telescópio espacial
Nasa/JPL-Caltech/Space Science Institute
Mimas e Pandora mostram como as luas de Saturno são excepcionais, ainda mais quando fotografadas juntas pela sonda Cassini. Segundo a Nasa (Agência Espacial Norte-Americana), o tamanho reduzido de Pandora mostra que ela não tem gravidade suficiente para ganhar uma formato mais arrendondado como o de seu colega maior, que tem 396 quilômetros de diâmetro. Para os astrônomos, o satélite alongado, com cerca de 81 quilômetros de comprimento, pode guardar pistas de como os corpos próximos aos anéis de Saturno se formaram
Esa/Hubble & NASA, Acknowledgement: Judy Schmidt
O Telescópio Espacial Hubble, da Nasa, captou uma imagem do centro de galáxia a 90 milhões de anos-luz de distância da Terra. Localizada na constelação de Peixes, a NGC 524 é uma galáxia lenticular, uma fase intermediária na evolução, entre a espiral, como é o caso da nossa Via Láctea, e a elíptica
Nasa/Karen Nyberg
A astronauta Karen Nyberg, da Nasa (Agência Espacial Norte-Americana), fotografou nesta terça-feira (30) o "primeiro" nascer do sol sobre a Terra visto da Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês). Como a plataforma orbita o nosso planeta a cada 90 minutos, viajando a mais de 28 mil quilômetros por hora, a tripulação assiste a 16 "nascentes" e "poentes" do Sol diariamente Mais
Omar Torres/AFP
Buzz Aldrin defendeu uma cooperação internacional e cooperação de órgãos privados e independentes para enviar uma missão tripulada para Marte. Na abertura da 4ª edição da Campus Party México, na Cidade do México, o astronauta enfatizou, ainda, que o objetivo está mais próximo do que parece Mais
Julian Stratenschulte/dpa/AFP
A organização do raciocínio cerebral dos pombos guarda muitas semelhanças com a forma como o cérebro humano se organiza, principalmente em termos de memória de longo prazo e resolução de problemas, mostra estudo do Imperial College London, na Inglaterra. O grupo focou, especialmente, em observações no hipocampo e no córtex pré-fronta e concluiu que essas áreas têm conexões muito parecidas tanto no cérebro dos pombos quanto no dos humanos Mais