Escolas que promovem abstinência sexual podem colocar jovens em risco
Um relatório divulgado pelo órgão do governo britânico que fiscaliza a educação, a Ofsted, indica que escolas que promovem a abstinência sexual na Grã-Bretanha podem estar colocando seus alunos em risco.
Segundo o documento, isso pode estar acontecendo porque essas escolas não estariam fornecendo aos jovens informações sobre métodos contraceptivos, o que por sua vez aumentaria o risco de gravidez e de contrair doenças sexualmente transmissíveis.
"Não há nenhuma evidência de que programas baseados somente na abstinência como a única ferramenta de educação possam reduzir o índice de gravidez entre as jovens ou melhorar a saúde sexual dos adolescentes", diz o relatório.
O documento diz também que "não há indícios que sustentem a alegação de que ensinar sobre contracepção leva a uma maior atividade sexual (por parte dos alunos)".
Em casa
O levantamento da Ofsted, feito com base em informações coletadas em 350 escolas britânicas, também revela que os alunos acham que muitos pais e professores não têm muita habilidade para falar com eles sobre assuntos delicados, como o sexo.
"Os jovens vivem em um mundo muito distante daquele em que viveram seus pais quando eram adolescentes", diz o documento, explicando a dificuldade de diálogo entre as duas gerações.
Isso faz com que muitos jovens recorram a revistas para buscar informações.
"O aumento no número de revistas voltadas para jovens do sexo masculino, embora às vezes incentive atitudes sexistas, tem ajudado a corrigir o desequilíbrio de conselhos destinados a jovens", diz o documento.
Um outro empecilho seria a "ausência de um código moral" em casa, o que também força as escolas a assumirem mais responsabilidade sobre a educação dos jovens.
Tabaco e álcool
A Ofsted também aborda o impacto daqueles que foram identificados no relatório como os principais fatores de risco à saúde dos jovens britânicos - o tabaco e o álcool.
Os dados mostram 34% das garotas de 16 anos e 28% dos garotos da mesma idade admitiram se embriagar uma vez por semana e que "aqueles que bebem estão tomando muito mais do que no passado".
O número de jovens fumantes, particularmente do sexo masculino, caiu desde os anos 90. Mas o órgão identifica como "causa de preocupação" um aumento do tabagismo entre as jovens.
O relatório alerta ainda que há sinais de que mais jovens do ensino médio estão dizendo não às drogas, mas recomenda que as escolas primárias aprimorem suas estratégias para combater o problema desde cedo.
Segundo o documento, isso pode estar acontecendo porque essas escolas não estariam fornecendo aos jovens informações sobre métodos contraceptivos, o que por sua vez aumentaria o risco de gravidez e de contrair doenças sexualmente transmissíveis.
"Não há nenhuma evidência de que programas baseados somente na abstinência como a única ferramenta de educação possam reduzir o índice de gravidez entre as jovens ou melhorar a saúde sexual dos adolescentes", diz o relatório.
O documento diz também que "não há indícios que sustentem a alegação de que ensinar sobre contracepção leva a uma maior atividade sexual (por parte dos alunos)".
Em casa
O levantamento da Ofsted, feito com base em informações coletadas em 350 escolas britânicas, também revela que os alunos acham que muitos pais e professores não têm muita habilidade para falar com eles sobre assuntos delicados, como o sexo.
"Os jovens vivem em um mundo muito distante daquele em que viveram seus pais quando eram adolescentes", diz o documento, explicando a dificuldade de diálogo entre as duas gerações.
Isso faz com que muitos jovens recorram a revistas para buscar informações.
"O aumento no número de revistas voltadas para jovens do sexo masculino, embora às vezes incentive atitudes sexistas, tem ajudado a corrigir o desequilíbrio de conselhos destinados a jovens", diz o documento.
Um outro empecilho seria a "ausência de um código moral" em casa, o que também força as escolas a assumirem mais responsabilidade sobre a educação dos jovens.
Tabaco e álcool
A Ofsted também aborda o impacto daqueles que foram identificados no relatório como os principais fatores de risco à saúde dos jovens britânicos - o tabaco e o álcool.
Os dados mostram 34% das garotas de 16 anos e 28% dos garotos da mesma idade admitiram se embriagar uma vez por semana e que "aqueles que bebem estão tomando muito mais do que no passado".
O número de jovens fumantes, particularmente do sexo masculino, caiu desde os anos 90. Mas o órgão identifica como "causa de preocupação" um aumento do tabagismo entre as jovens.
O relatório alerta ainda que há sinais de que mais jovens do ensino médio estão dizendo não às drogas, mas recomenda que as escolas primárias aprimorem suas estratégias para combater o problema desde cedo.