Vazamento no Golfo pode chegar a 60 mil barris por dia, diz nova estimativa
Uma nova estimativa divulgada nesta terça-feira pelo governo americano calcula que o vazamento de petróleo no Golfo do México seja de entre 35 mil e 60 mil barris por dia.
O anúncio foi feito pelos secretários americanos de Energia, Steven Chu, e do Interior, Ken Salazar, e pelo US Geological Survey (o serviço geológico dos Estados Unidos) e é baseado em análises feitas por cientistas do governo e independentes com base em dados coletados no fim de semana.
"Trabalhando em conjunto, cientistas do governo dos Estados Unidos e independentes estimam que o volume mais provável do fluxo de petróleo é hoje de entre 35 mil e 60 mil barris por dia", diz um comunicado.
O novo cálculo é divulgado poucos dias depois de a estimativa sobre o vazamento ter sido revisada de 20 mil para 40 mil barris por dia, na última quinta-feira.
Obama A divulgação também ocorre poucas horas antes de um pronunciamento à nação no qual o presidente Barack Obama deverá detalhar os próximos passos para enfrentar o vazamento no Golfo do México, considerado o pior desastre ambiental da história americana.
O pronunciamento será transmitido ao vivo pela TV e será o primeiro feito por Obama no Salão Oval da Casa Branca, usado pelos presidentes americanos em momentos considerados de grande importância para o país.
Segundo analistas, o presidente deverá aproveitar a ocasião para pressionar por uma nova legislação que privilegie formas de energia limpa e diminua a dependência americana de petróleo.
Obama passou os últimos dois dias visitando a região afetada pelo vazamento, que começou em 20 de abril, quando uma plataforma operada pela petroleira britânica BP explodiu e afundou, matando 11 funcionários.
Desde então, várias tentativas de conter o fluxo de petróleo fracassaram.
A mais recente técnica usada pela BP, um dispositivo colocado sobre o poço danificado, a 1,5 mil metros de profundidade, consegue até agora coletar apenas cerca de 18 mil barris por dia.
A expectativa é de que a empresa consiga capturar cerca de 53 mil barris por dia até o fim do mês.
Congresso Nesta terça-feira, presidentes da BP e de outras grandes petroleiras que atuam nos Estados Unidos foram questionados pelo Congresso americano.
Durante a audiência, os congressistas afirmaram que as outras petroleiras estão tão despreparadas quanto a BP para lidar com um vazamento de petróleo como o do Golfo do México.
A empresa britânica vem sofrendo crescente pressão do governo americano para pagar compensações financeiras às pessoas afetadas pelo vazamento.
A BP afirma que já gastou US$ 1,6 bilhão (cerca de R$ 2,9 bilhões) desde o início do vazamento. Nesta quarta-feira, a cúpula da empresa se reúne com Obama.
O anúncio foi feito pelos secretários americanos de Energia, Steven Chu, e do Interior, Ken Salazar, e pelo US Geological Survey (o serviço geológico dos Estados Unidos) e é baseado em análises feitas por cientistas do governo e independentes com base em dados coletados no fim de semana.
"Trabalhando em conjunto, cientistas do governo dos Estados Unidos e independentes estimam que o volume mais provável do fluxo de petróleo é hoje de entre 35 mil e 60 mil barris por dia", diz um comunicado.
O novo cálculo é divulgado poucos dias depois de a estimativa sobre o vazamento ter sido revisada de 20 mil para 40 mil barris por dia, na última quinta-feira.
Obama A divulgação também ocorre poucas horas antes de um pronunciamento à nação no qual o presidente Barack Obama deverá detalhar os próximos passos para enfrentar o vazamento no Golfo do México, considerado o pior desastre ambiental da história americana.
O pronunciamento será transmitido ao vivo pela TV e será o primeiro feito por Obama no Salão Oval da Casa Branca, usado pelos presidentes americanos em momentos considerados de grande importância para o país.
Segundo analistas, o presidente deverá aproveitar a ocasião para pressionar por uma nova legislação que privilegie formas de energia limpa e diminua a dependência americana de petróleo.
Obama passou os últimos dois dias visitando a região afetada pelo vazamento, que começou em 20 de abril, quando uma plataforma operada pela petroleira britânica BP explodiu e afundou, matando 11 funcionários.
Desde então, várias tentativas de conter o fluxo de petróleo fracassaram.
A mais recente técnica usada pela BP, um dispositivo colocado sobre o poço danificado, a 1,5 mil metros de profundidade, consegue até agora coletar apenas cerca de 18 mil barris por dia.
A expectativa é de que a empresa consiga capturar cerca de 53 mil barris por dia até o fim do mês.
Congresso Nesta terça-feira, presidentes da BP e de outras grandes petroleiras que atuam nos Estados Unidos foram questionados pelo Congresso americano.
Durante a audiência, os congressistas afirmaram que as outras petroleiras estão tão despreparadas quanto a BP para lidar com um vazamento de petróleo como o do Golfo do México.
A empresa britânica vem sofrendo crescente pressão do governo americano para pagar compensações financeiras às pessoas afetadas pelo vazamento.
A BP afirma que já gastou US$ 1,6 bilhão (cerca de R$ 2,9 bilhões) desde o início do vazamento. Nesta quarta-feira, a cúpula da empresa se reúne com Obama.
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