Projeto identifica estrela rara usando computadores de voluntários
Três ''cientistas-cidadãos'' descobriram uma rara estrela de nêutrons rotatória - um pulsar - ''escondida'' em dados recolhidos por um telescópio instalado em Porto Rico.
O pulsar PSR J2007+2722 se localiza na Via Láctea a cerca de 17 mil anos-luz da Terra, na constelação da Raposa.
A estrela foi descoberta por um casal de americanos e um alemão que voluntariamente ofereceram seus computadores para processar informações recolhidas pelo observatório de Arecibo, em um projeto batizado de Einstein@Home ("Einstein em casa").
"Este é um momento empolgante para o Einstein@Home e para nossos voluntários. Comprova que a participação do público pode ajudar a revelar novidades em nosso universo", disse o coordenador do projeto, Bruce Allen, diretor do Instituto Max Planck de Física Gravitacional, onde a iniciativa fica sediada.
O Einstein@Home usa a capacidade de processamento ociosa nos computadores de 250 mil voluntários em 192 países diferentes. Este método de processar dados, segundo os organizadores, é mais barato que utilizar os chamados supercomputadores.
Criado em 2005, o projeto busca identificar sinais de pulsares em observações astronômicas, entre elas as do observatório de Arecibo, um dos telescópios mais sensíveis a ondas de rádio do mundo, mantido pela Universidade de Cornell.
Ondas eletromagnéticas
Pulsares são estrelas de nêutrons extremamente densas e com um campo gravitacional milhões de vezes maior que o da Terra que giram a velocidades altíssimas.
Durante o movimento, elas emitem um fluxo constante de ondas radiomagnéticas que podem ser captadas por telescópios como o feixe de luz de um farol. Entretanto, esse fenômeno não é visível a olho nu.
A descrição do novo pulsar foi descrita em um artigo científico assinado por uma equipe de pesquisadores na publicação "Science Express", a versão online da revista "Science".
Segundo o artigo, a PSR J2007+2722 gira 41 vezes por segundo e existe solitária no espaço. Isso é incomum - outros pulsares descobertos existem em pares.
Os voluntários creditados com a descoberta foram o casal Helen e Chris Colvin, do Estado americano de Iowa, e o alemão Daniel Gebhardt, da Universidade de Mainz, na Alemanha.
O pulsar PSR J2007+2722 se localiza na Via Láctea a cerca de 17 mil anos-luz da Terra, na constelação da Raposa.
A estrela foi descoberta por um casal de americanos e um alemão que voluntariamente ofereceram seus computadores para processar informações recolhidas pelo observatório de Arecibo, em um projeto batizado de Einstein@Home ("Einstein em casa").
"Este é um momento empolgante para o Einstein@Home e para nossos voluntários. Comprova que a participação do público pode ajudar a revelar novidades em nosso universo", disse o coordenador do projeto, Bruce Allen, diretor do Instituto Max Planck de Física Gravitacional, onde a iniciativa fica sediada.
O Einstein@Home usa a capacidade de processamento ociosa nos computadores de 250 mil voluntários em 192 países diferentes. Este método de processar dados, segundo os organizadores, é mais barato que utilizar os chamados supercomputadores.
Criado em 2005, o projeto busca identificar sinais de pulsares em observações astronômicas, entre elas as do observatório de Arecibo, um dos telescópios mais sensíveis a ondas de rádio do mundo, mantido pela Universidade de Cornell.
Ondas eletromagnéticas
Pulsares são estrelas de nêutrons extremamente densas e com um campo gravitacional milhões de vezes maior que o da Terra que giram a velocidades altíssimas.
Durante o movimento, elas emitem um fluxo constante de ondas radiomagnéticas que podem ser captadas por telescópios como o feixe de luz de um farol. Entretanto, esse fenômeno não é visível a olho nu.
A descrição do novo pulsar foi descrita em um artigo científico assinado por uma equipe de pesquisadores na publicação "Science Express", a versão online da revista "Science".
Segundo o artigo, a PSR J2007+2722 gira 41 vezes por segundo e existe solitária no espaço. Isso é incomum - outros pulsares descobertos existem em pares.
Os voluntários creditados com a descoberta foram o casal Helen e Chris Colvin, do Estado americano de Iowa, e o alemão Daniel Gebhardt, da Universidade de Mainz, na Alemanha.
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