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Bonde puxado por burro? Minimetrô? Veja curiosidades sobre transporte

Congestionamento na rua Bernardino de Campos, em São Paulo - Junior Lago - 23.ago.2015/UOL
Congestionamento na rua Bernardino de Campos, em São Paulo Imagem: Junior Lago - 23.ago.2015/UOL

Do UOL, em São Paulo

26/09/2015 06h00

Quantos quilômetros tinha a primeira linha de metrô do país? Você sabe onde as pessoas vão de barco para o trabalho? Será que a sua cidade tem a tarifa mais alta de transporte coletivo? Quanto se pedala na capital onde mais se fabricam bicicletas? 

Na Semana Mundial da Mobilidade, o UOL selecionou algumas curiosidades brasileiras sobre a aventura diária de ir e vir em nossas cidades.

  • Dario Oliveira/Código19/Estadão Conteúdo

    Primeiro metrô do Brasil 'nasceu' com apenas 6,4 km

    A primeira linha de metrô do Brasil foi inaugurada em 1974, em São Paulo. O trecho, de 6,4 km, compreendia parte do que hoje é a linha 1-azul do metrô paulistano e ia apenas da estação Jabaquara à estação Vila Mariana.

  • Arquivo/Marcelo Almirante

    Bondes no Rio eram puxados por burros no século 19

    Os bondes circularam no Rio de Janeiro até o final da década de 1960 e foram gradativamente substituídos pelo uso dos ônibus no transporte público. A primeira linha de bonde elétrico foi inaugurada em 1892. Antes disso, os bondes eram puxados por burros.

  • Alexandre Fonseca/Divulgação

    Manaus produz 1/4 das bicicletas do país, mas tem só 5 km de ciclovias

    Apesar de uma a cada quatro bicicletas brasileiras ser produzida em Manaus, a cidade possui apenas 5,3 km de ciclovias. São 2,3 km de ciclovia no Boulevard e 3 km de ciclofaixa na avenida Natan Xavier. A Prefeitura de Manaus informou que outros 26 km estão sendo construídos. De acordo com a Abraciclo (entidade que reúne fabricantes de motos e bicicletas), as fábricas do Polo Industrial de Manaus fabricam 25% das 4 milhões de bicicletas produzidas por ano no país.

  • Valter Campanato/Agência Brasil

    Distrito Federal tem o metrô mais caro do Brasil

    Após alta na tarifa neste mês, o Distrito Federal (DF) passou a ter a passagem de metrô mais cara do Brasil. Em Brasília e nas cidades satélite atendidas pelas linhas do metrô, a viagem custa R$ 4, ante R$ 3,70 no Rio de Janeiro e R$ 3,50 em São Paulo. Leia mais

  • Guga Matos/JC Imagem/Estadão Conteúdo

    Habitante de grandes centros faz trajeto 4 vezes maior

    Os moradores das grandes cidades percorrem um trajeto diário quatro vezes maior que os habitantes de cidades menores. A média diária de deslocamento nas cidades brasileiras com mais de 1 milhão de habitantes é de 19,7 km. Nas cidades que tem de 60 mil a 100 mil habitantes, esse número é de 4,9 km. O uso do transporte individual é proporcionalmente maior nas grandes cidades: 37% dos trajetos diários são feitos de carro ou moto particular. Nas cidades pequenas, esse percentual é de 22% das viagens. As informações são da versão mais atual, de 2013, relatório do Sistema de Informações da Mobilidade Urbana, da ANTT (Associação Nacional de Transportes Terrestres).

  • Cris Gutkoski/UOL

    Norte e Nordeste lideram em cidades com transporte por barco

    Em todo o país, 641 cidades têm serviços de transporte municipal por barco. Sete a cada dez cidades com transporte público feito em embarcações ficam nas regiões Norte e Nordeste. Mas uma das linhas de transporte aquaviário mais movimentadas fica no Rio de Janeiro. As barcas entre Rio e Niterói transportam 110 mil passageiros por dia.

  • Rogério Cavalheiro/Futura Press/Estadão Conteúdo

    Carros são os maiores emissores de gases do efeito estufa em São Paulo

    Os automóveis são responsáveis pela maior contribuição às emissões de gases causadores do efeito estufa no Estado de São Paulo, com 39% das emissões, segundo relatório de 2014 da Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo). Os caminhões, que têm uma frota 20 vezes menor que a dos carros, respondem por 31% das emissões, e os ônibus, por 12%. As motocicletas emitiram apenas 4% dos gases de efeito estufa em São Paulo no ano passado.

  • Luiz Guarnieri/AE

    Rodízio foi criado em São Paulo para conter poluição do ar

    Quando foi criado em São Paulo, em 1997, o rodízio de carros tinha o objetivo de reduzir a poluição do ar provocada pelos gases do escapamento dos automóveis. Hoje, a medida é lembrada principalmente como forma de amenizar os congestionamentos, o que também é verdade. A CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) estima que o rodízio reduza em 20% os congestionamentos na cidade.

  • Dario Oliveira/Código19/Estadão Conteúdo