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Prefeitura do Rio não recebe camelôs que protestam três semanas após incêndio

Três semanas depois, camelôs protestam contra descaso do governo - Júlio César Guimarães/UOL
Três semanas depois, camelôs protestam contra descaso do governo Imagem: Júlio César Guimarães/UOL

Daniel Milazzo<br>Especial para o UOL Notícias<br>No Rio de Janeiro

14/05/2010 17h51

Na tarde desta sexta-feira (14), comerciantes prejudicados com o incêndio que destruiu 70% do camelódromo da Central do Brasil no final de abril, protestaram no centro do Rio de Janeiro.

Saindo por volta das 14h da Central do Brasil, cerca de 700 pessoas seguiram até a sede da Prefeitura. No entanto, o prefeito Eduardo Paes (PMDB) não recebeu os manifestantes. Os comerciantes chegaram por volta das 15h, onde permaneceram por uma hora e meia, sem serem atendidos.

De acordo com Carlos Nicodemos, da Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil do Rio de Janeiro (OAB-RJ), na próxima segunda-feira (17) os camelôs apresentarão uma petição junto ao Ministério Público do Trabalho. Também está prevista, para o mesmo dia, outra manifestação pelas ruas do centro do Rio.

A prefeitura afirma estar em busca de outra área próxima à Central do Brasil para a construção de um novo camelódromo, semelhante ao que já existe no bairro de Madureira. Estuda-se a desapropriação do terreno hoje ocupado por um posto de gasolina, em frente ao terminal rodoviário Américo Fontenelle.

O governo municipal do Rio promete ainda que enquanto não podem voltar a trabalhar, os comerciantes serão incluídos no programa Geração de Renda, gerido pela Secretaria Municipal do Trabalho.