Criminosos invadem sede da PM e assaltam militares e banco em Alagoas
Pelo menos dez homens armados levaram terror na madrugada desta terça-feira (1º) aos pouco mais de 6.000 moradores da cidade de Roteiro, sul de Alagoas, a 62 km de Maceió. Em três carros, os assaltantes fizeram um refém na entrada da cidade e, com ele, invadiram a sede do grupamento da Polícia Militar e renderam os dois policiais que estavam de plantão. Os criminosos levaram armas, coletes e a CPU do computador que controlava o videomonitoramento do município.
Os dois policiais foram amarrados, e os criminosos seguiram até a agência bancária do Bradesco, no centro da cidade, que também foi invadida e assaltada. Na saída, os assaltantes ainda levaram o caixa eletrônico amarrado em um dos carros usados pela quadrilha e o arrastaram pelas ruas da cidade.
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Cidade: Roteiro
Estado: Alagoas
População: 6.864 pessoas
PIB: 37,16 milhões
Distância da capital: 62 km
Cenário social: 49% vivem abaixo da linha da pobreza
Toda ação demorou cerca de uma hora, aproximadamente entre 0h30 e 1h30. A ação levou pânico aos moradores da cidade, que foram para as ruas após o episódio. As placas e modelos dos veículos usados pela quadrilha não foram identificados. A PM deslocou várias viaturas na tentativa de capturar os integrantes da quadrilha, inclusive com o uso de um helicóptero, mas até o fim da manhã nenhum suspeito havia sido preso.
O comandante da PM de Alagoas, coronel Dalmo Sena, disse ao UOL Notícias que ainda seria realizado um levantamento para saber o que foi levado pelos assaltantes. O banco não informou o valor levado pelos bandidos, mas especula-se que havia uma quantia significativa no local, já que hoje começa o pagamento dos aposentados.
Durante encontro com guardas municipais de Maceió na manhã de hoje, o secretário de Estado de Defesa Social, Paulo Rubim, comentou o episódio e relatou um quadro preocupante. "Por falta de estrutura, nós perdemos o combate da segurança pública naquela cidade. Infelizmente é isso, mas temos que buscar uma solução. Muitos falam que é necessário contratar mais efetivo, mas isso não resolve totalmente. Precisamos de soluções", afirmou durante discurso.
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