Ibama diz que não vai aliviar fiscalização por causa de ano eleitoral
O diretor de Proteção Ambiental do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Luciano Evaristo, disse hoje (22) que o governo não pretende aliviar a fiscalização do desmatamento ilegal e outros crimes ambientais durante o período eleitoral.
“A fiscalização ambiental não tem nada a ver com ano eleitoral. Se os prefeitos ou candidatos derem senha para desmatar, eles vão sofrer as consequências”, garantiu Evaristo.
De acordo com a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, a orientação é de que se cumpra o planejamento de operações para este ano. São cerca de 226 operações até o fim de 2010, segundo o Ibama.
Entre agosto de 2009 e maio de 2010, a fiscalização embargou 139,5 mil hectares na Amazônia, fechou 65 serrarias e aplicou mais de R$ 860 milhões em multas. Segundo Evaristo, também foram apreendidos 59 tratores, 195 caminhões e mais de cem mil metros cúbicos de madeira.
“Ano eleitoral para nós [da fiscalização] não existe. Enquanto estamos aqui falando, temos 14 operações fortes em andamento na Amazônia, com mais de 200 homens”, acrescentou.
Números mais recentes sobre o desmatamento na Amazônia Legal, divulgados pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) deixaram o governo otimista em relação à redução do desmatamento na região.
Entre agosto de 2009 e maio de 2010 (primeiros dez meses do período utilizado para calcular a taxa anual de desmatamento), a floresta perdeu 1.567 km². A soma é 47% menor que a registrada no período anterior (agosto de 2008 a maio de 2009), de 2.960 km². Os números são do sistema de Detecção do Desmatamento em Tempo Real (Deter).
Apesar de a taxa anual ser calculada por outro sistema do Inpe, o Projeto de Monitoramento do Desflorestamento na Amazônia Legal (Prodes), os números do Deter costumam antecipar os resultados consolidados.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.