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Corpo de argentino assassinado em SC tem translado atrasado pela burocracia

Lucas Azevedo<br>Especial para o UOL Notícias

Em Porto Alegre

05/01/2011 15h31

O corpo do turista argentino assassinado em Florianópolis na madrugada dessa terça-feira (4) sofre com a burocracia para embarcar para a Argentina. Desde a noite de ontem, o consulado argentino tenta conduzir à sua terra natal Raúl Alberto Baldo, de 48 anos, morto com um tiro no rosto na praia de Canasvieiras, durante um assalto.

Problemas com a funerária e com o aeroporto Aeroporto Internacional Hercílio Luz, de Florianópolis, seriam as causas do atraso. O contratempo está sendo resolvido pelo cônsul argentino, Alberto Cotto. No entanto, nenhuma informação mais detalhada foi divulgada pelas autoridades.

O consulado da Argentina em Santa Catarina afirmou que não dará mais nenhuma informação sobre o caso para a imprensa. A justificativa foi “ordens”, segundo o funcionário consultado que não quis se identificar.

A Infraero (Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária) foi contatada, mas afirmou que não dá esse tipo de informação, até por respaldo à família. A última informação dada pela Secretaria de Segurança de Santa Catarina é que o corpo teria sido embarcado por volta das 14h.

A família de Baldo, sua mulher de 40 anos, e seus dois filhos adolescentes, já estão na província de Córdoba. Eles viajaram para o Aeroporto Internacional Salgado Filho, em Porto Alegre (RS), com um jatinho do governo catarinense. Na capital gaúcha, tomaram um avião de carreira para voltar para casa.