Goiás tem cinco rodovias interditadas parcial ou totalmente por causa das chuvas

O rompimento da cabeceira de uma ponte na GO-529, entre Jesúpolis e São Francisco de Goiás, nesta quarta-feira (5), levou à interdição de mais um trecho das estradas goianas. Com a cheia do Rio Lagoinha, parte da estrutura cedeu, o que levou a Agetop (Agência Goiana de Transportes e Obras Públicas) a impedir o tráfego na rodovia.

Segundo a assessoria de imprensa do órgão, técnicos passaram o dia no local para avaliar os estragos. Ainda não há desvio definido. Será necessário esperar o nível do rio baixar para avaliar qual a melhor alternativa para retomar o tráfego na região, que fica a 140 quilômetros de Goiânia.

Com esta, chega a cinco o número de interdições totais ou parciais de rodovias goianas, incluindo a BR-060, próximo a Alexânia. Os outros trechos com problemas estão na GO-070 (entre Itaberaí e Cidade de Goiás), GO-222 (entre Anápolis e Nerópolis) e GO-164 (entre Sanclerlândia e São Luís dos Montes Belos).

Um levantamento da Polícia Militar inclui a GO-156 como trecho interditado, mas a assessoria da Agetop informou que o trânsito no local já foi liberado. A ponte ficou submersa com as chuvas do início da semana, mas o nível da água já permite a passagem de veículos.

GO-070

Um dos trechos mais críticos recebeu a visita do governador Marconi Perillo na manhã de hoje. A ponte sobre o Rio das Pedras, na GO-070, foi levada pela correnteza na terça-feira (4), impedindo o acesso à Cidade de Goiás, antiga capital do estado e reconhecida em 2001 como patrimônio histórico da humanidade.

Perillo disse que solicitou ao exército uma ponte metálica, que deve ser instalada em 10 dias. A ponte definitiva só deve ficar pronta em 180 dias. O governador também anunciou a intenção de duplicar a rodovia, entre as cidades de Itaberaí e Americano do Brasil, dentro de seis meses.

Alagamentos

Também em consequência das fortes chuvas em todo o Estado, o Corpo de Bombeiros contabilizou 85 casas atingidas pelos últimos temporais no município de Palmeiras de Goiás, a 80 quilômetros de Goiânia. Mais de 250 pessoas foram prejudicadas.

O comando da corporação deslocou viaturas para a cidade para identificar áreas de risco e retirar famílias que ainda estão nesses locais.