Topo

Terremoto de 11 de março: está no Japão ou em outro local atingido? Mande relato, fotos e vídeos

Do UOL Notícias<br>Em São Paulo

11/03/2011 05h58Atualizada em 14/03/2011 11h03

Você fez fotos ou vídeos das consequências do terremoto que atingiu o Japão em 11 de março?

Mande seu conteúdo e seu depoimento para o e-mail vocemanda@uol.com.br, informando seu nome completo, local e data em que o material foi feito.

Também é possível enviar imagens via Twitter: envie o link e as informações para @UOLNoticias, com a hashtag #VcManda.

Veja também

UOL Mais

Se preferir, você pode utilizar a plataforma multimídia do UOL, o UOL Mais. O processo é simples: primeiramente, faça seu login - caso não seja assinante do UOL, você pode fazer o cadastro gratuito com qualquer conta de e-mail.

Depois de logado, acesse a área de publicação e faça o upload das imagens (fotos ou vídeos). No caso de fotos, não se esqueça de selecionar a opção "Quero manter as fotos originais disponíveis online".

O UOL Mais vai carregar uma tela para que você coloque um título e uma descrição. Cadastre as tags vc manda, noticias, japao, terremoto, para que a Redação do UOL possa detectar o seu conteúdo.

Feito isso, basta clicar em "Salvar e Publicar", e em alguns instantes sua foto estará disponível.

Relatos

Após o terremoto

  • Hélio Shigueo Ueda, que mora há sete anos na cidade de Nasushiobara (150 km ao norte de Tóquio), mostra a situação de sua casa após o terremoto de 11/03/2011

Réplica

  • Vídeo publicado na web por Diego de Almeida Sato Gomez mostra réplica do terremoto de 11/03/2011 em China Town de Yokohama, Japão

Leia, a seguir, alguns dos depoimentos enviados por internautas:

"Moro na província de Aichi-Ken. Nessa região apenas sentimos fortes tremores, mas estamos acompanhando aqui em casa os noticiários da TV, e a região nordeste do Japão foi extremamente afetada. Segundo informações do canal NHK, na província de Iwate já está contabilizado o número de 27 mortos. As imagens são bem chocantes - pra se ter uma ideia, os apresentadores ainda estão usando capacetes de proteção (eles estão ao vivo) e, em muitos momentos, durante a transmissão, ocorreram fortes tremores.

Os flagrantes dos tsunamis mostraram até grandes barcos sendo arrastados para a costa. Carros são levados pela correnteza como se fossem "caixinhas de fósforos". Nunca imaginei presenciar fatos assim. Espero que as pessoas que moram nas regiões mais afetadas possam ter se refugiado a tempo. Os alertas de tsunamis foram dados com antecedência nas regiões de alerta." (Ricardo Romano, de Okazaki, Aichi-Ken - Japão)

"Aqui em Nagoya, a mais de 500 km do epicentro, o terremoto atingiu quatro pontos na escala. Senti pelo menos quatro tremores, sendo que os dois primeiros foram de mais de 30 segundos e me deram uma leve tontura." (Pedro Ivo Lage de Macedo, de Nagoya-Aichi-Japão)

"Foi horrível. Eu cheguei de manhã a Tóquio, estava na estação do metrô, e tudo começou a tremer. Segui a população, que saiu correndo para a rua. Vários prédios balançavam, as pessoas gritavam e choravam." (Taiza Krueder, de Tóquio)

"Foi muito impressionante ver os prédios balançando e como rapidamente as pessoas saíram para as ruas, buscaram locais abertos, longe dos prédios espelhados. Estou agora isolado no lobby do hotel. Nao podemos subir. Eles serviram jantar gratuito e distribuíram cobertores, água e chá. Há um clima calmo e tenso ao mesmo tempo. (...) A sensação de ser estrangeiro e não entender o idioma fica mais acentuada e cruel em momentos como esse. Há varias TVs que foram instaladas no lobby e o noticiário em japonês não para. Apesar de não entender o idioma, as imagens impressionam." (Mauro Shira, de Ginza, Japão)

"Estava dormindo, quando ouvi e senti os tremores. Apesar de viver há 13 anos no Japão e já ter presenciado vários tremores, levantei assustado, pois a intensidade desse era muito forte. Corri  para acordar meus irmãos, e logo descemos os quatro andares do apartamento. Durante a descida, cruzei com uma mãe desesperada, gritando por ajuda, tentando levar seus dois filhos - um no colo e outro sendo puxado pela mão. Ajudei carregando um deles. Ao chegar ao estacionamento, me deparei com várias pessoas agarradas a pequenos pertences que elas haviam conseguido pegar durante o rápido momento de abalo." (Felipe Oyakawa de Oliveira, de Gunma, Japão)

"Aqui o abalo chegou a seis graus de magnitude. Estava trabalhando na hora do terremoto, em uma fábrica de pneus. O teto parecia que ia desabar em cima da gente. Eu e meus colegas brasileiros corremos para debaixo de uma esteira. O chão parecia que estava mole, como se estivesse em cima de uma gelatina. E era difícil andar... Tremeu forte por uns 30 segundos... As tubulações de ar e as luzes do teto balançaram tanto que batiam um nas outras, sendo que havia uma distância de quase um metro entre elas. Foi a pior sensação que senti na vida, pensei que ia cair tudo em cima da gente. Nas ruas há vários muros caídos, pontes e prédios interditados, inclusive apartamentos onde há muitos brasileiros. Muitos dormiram no carro porque não podiam voltar para suas casas ou por medo dos tremores secundários." (Hélio Shigueo Ueda, Nasushiobara, Japão)
 

Comunicar erro

Comunique à Redação erros de português, de informação ou técnicos encontrados nesta página:

Terremoto de 11 de março: está no Japão ou em outro local atingido? Mande relato, fotos e vídeos - UOL

Obs: Link e título da página são enviados automaticamente ao UOL

Ao prosseguir você concorda com nossa Política de Privacidade


Cotidiano