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Assembleia Legislativa do Rio faz varredura em busca de grampos clandestinos

Hanrrikson de Andrade<br>Especial para o UOL Notícias<br>No Rio de Janeiro

06/04/2011 11h41

A Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro passou na madrugada desta quarta-feira (6) por uma varredura em busca de escutas telefônicas clandestinas. A vistoria foi realizada por uma empresa independente, cujo nome não foi divulgado pela Alerj por questões de segurança. Foram vasculhadas todas as salas e gabinetes do anexo do histórico prédio da Praça XV, no centro da capital fluminense.

Segundo a instituição, os investigadores darão continuidade ao trabalho até o fim da semana. Eles também pretendem checar os prédios localizados na rua da Alfândega e da praça Tiradentes, ambos no centro da cidade. A busca por possíveis grampos instalados ilegalmente foi uma iniciativa dos próprios deputados estaduais.

Essa é a primeira vez que um trabalho desse tipo é desenvolvido na Alerj. Há dois meses, funcionários responsáveis pela reforma do gabinete do deputado Xandrinho (PV) encontraram um aparelho suspeito, identificado posteriormente como um transmissor de conteúdo. O parlamentar encomendou uma análise técnica e entregou o relatório à presidência da Casa, no qual exigia providências.

O aparelho encontrado transmitia som e imagem a um receptor e fazia uso da própria rede de energia da Alerj, por meio do sistema de iluminação. Em seu discurso no plenário da Casa, Xandrinho afirmou que o transmissor não teria como ser instalado sem que qualquer funcionário da instituição tivesse notado.

O deputado do PV, que está em seu primeiro mandato, não foi encontrado para comentar o caso.