Assembleia Legislativa do Rio faz varredura em busca de grampos clandestinos
A Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro passou na madrugada desta quarta-feira (6) por uma varredura em busca de escutas telefônicas clandestinas. A vistoria foi realizada por uma empresa independente, cujo nome não foi divulgado pela Alerj por questões de segurança. Foram vasculhadas todas as salas e gabinetes do anexo do histórico prédio da Praça XV, no centro da capital fluminense.
Segundo a instituição, os investigadores darão continuidade ao trabalho até o fim da semana. Eles também pretendem checar os prédios localizados na rua da Alfândega e da praça Tiradentes, ambos no centro da cidade. A busca por possíveis grampos instalados ilegalmente foi uma iniciativa dos próprios deputados estaduais.
Essa é a primeira vez que um trabalho desse tipo é desenvolvido na Alerj. Há dois meses, funcionários responsáveis pela reforma do gabinete do deputado Xandrinho (PV) encontraram um aparelho suspeito, identificado posteriormente como um transmissor de conteúdo. O parlamentar encomendou uma análise técnica e entregou o relatório à presidência da Casa, no qual exigia providências.
O aparelho encontrado transmitia som e imagem a um receptor e fazia uso da própria rede de energia da Alerj, por meio do sistema de iluminação. Em seu discurso no plenário da Casa, Xandrinho afirmou que o transmissor não teria como ser instalado sem que qualquer funcionário da instituição tivesse notado.
O deputado do PV, que está em seu primeiro mandato, não foi encontrado para comentar o caso.
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