Socorro rápido minimizou tragédia no lago Paranoá, dizem bombeiros
O naufrágio que provocou até a tarde desta quarta-feira (25) oito mortes e deixou um desaparecido no lago Paranoá, em Brasília, poderia ter sido ainda mais fatal se não tivesse havido socorro rápido e outras embarcações dispostas a ajudar a tirar as mais de cem pessoas das águas. A informações é do comandante operacional do Corpo de Bombeiros, Luiz Blumm.
Festas a bordo e grande tráfego levam perigo ao lago Paranoá
"Um acidente com mais de cem pessoas em uma noite fria com muita gente que não sabia nadar poderia ter tido dimensões bem maiores. A possibilidade de resgate rápido minimizou bastante o problema", afirmou.
Os bombeiros chegaram ao local por volta de 20h30 de domingo (22), depois de avisados por telefone por ocupantes de uma lancha que socorreu os primeiros náufragos. Essa mesma embarcação, de acordo com a Polícia Civil, fez pelo menos quatro viagens para resgatar dezenas de pessoas.
Também ajudou a presença na região do barco Happy Day, cedido logo após o acidente por um empresário para ser o ponto de comando dos bombeiros. Apesar de ter barcos capazes de fazer o mesmo trabalho, a corporação continua usando a embarcação emprestada, que deve ser devolvida apenas no sábado.
As buscas foram retomadas às 7h desta quarta-feira. O desaparecido Hadnilson José, 29. Blumm informou que se o garçom não for encontrado até sexta-feira (26), a embarcação Imagination será içada mesmo assim.
"Existe chance de o corpo estar embaixo da embarcação. É remota, mas existe. Por isso, até sexta-feira faremos esse processo de içamento", disse.
Os bombeiros usarão balões de flutuação para retirar o barco do lago.
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