Universitário que esfaqueou colega por "rejeição" em Minas Gerais responderá por tentativa de homicídio
A Justiça de Minas Gerais acatou denúncia do Ministério Público contra o estudante de medicina da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) Vitor Guilherme Carvalho Ribeiro, 21, por tentativa de homicídio duplamente qualificado contra a colega de turma Maria Luiza Costa Pinto, 21.
Conforme a denúncia, em 19 de março deste ano o réu avistou a colega em uma festa do diretório acadêmico do curso de medicina da universidade beijando outro rapaz, o que teria causado “ciúme” no acusado.
Em seguida, o réu seguiu a moça até o apartamento onde ela mora. Levada de carro pelo pai, quando saiu do veículo, já na garagem do edifício, Maria Luiza foi surpreendida por Ribeiro, que desferiu 11 golpes contra ela com uma faca de cozinha que levava no carro.
O acusado, após também atacar o pai da moça, que tentou defendê-la, pulou as grades do prédio e fugiu para a cidade de Abaeté (região central do Estado, a 230 km de Belo Horizonte), onde moram seus pais. Ribeiro se apresentou à delegacia dois dias depois, mas não foi preso, por a Justiça ter negado pedido de prisão temporária.
Maria Luiza havia sido levada para o Hospital Pronto-Socorro João 23, no centro de Belo Horizonte, ainda consciente. Ela precisou passar por cirurgia para retirada da vesícula e reparação dos pulmões, fígado e rins. Apesar de ter recebido 11 facadas, a estudante não correu risco de morte.
A denúncia do MP informa que o crime foi cometido pelo “inconformismo” do estudante com a rejeição da colega. O MP baseou-se nas provas periciais e nos depoimentos da vítima, de testemunhas e do próprio réu, que teria confessado o crime à polícia.
O juiz sumariante do 1º Tribunal do Júri, Guilherme Queiroz Lacerda, recebeu a denúncia e estipulou prazo de dez dias para o estudante responder à acusação, após a citação.
A reportagem do UOL Notícias tentou entrar em contato com o advogado José Rattes Carvalho, tio do réu e que à época acompanhou o sobrinho em sua apresentação à polícia, mas ninguém atendeu às ligações. Segundo a assessoria do tribunal, não há advogado cadastrado no processo para responder pela defesa do estudante.
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