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Estreantes na parada, feirantes reclamam da falta de organização e vendas fracas

Guilherme Balza

Do UOL Notícias<br>Em São Paulo

26/06/2011 19h39

Pela primeira vez nos 15 anos de Parada Gay, a Prefeitura de São Paulo autorizou feirantes a comercializarem seus produtos durante o evento. Os comerciantes, entretanto, se decepcionaram com o ritmo das vendas apesar da grandiosidade da parada. “Está bem abaixo do esperado. Até agora [15h30] não vendi nem 100 conto. Esperava ter vendido 500 reais já", afirmou Vinicius Sousa, 28, que tem uma barraca de caldo de cana.

O pasteleiro, Paulo Nakamura, 60, também se decepcionou com o timo das vendas. “Vendi [até as 15h30] um 100 pasteis. Acho que fecho o dia com 800 pasteis vendidos, mas na verdade eu esperava vender uns 2.000." Tanto Souza quanto Nakamura afirmaram que a falta de organização foi um dos fatores que atrapalharam as vendas.

Segundo eles, havia um lugar marcado no final da rua da Consolação para que as barracas fossem montadas, mas  a prefeitura instalou banheiros químicos no lugar especificado. Por conta disso, os feirantes só começaram a vender seus produtos a partir das 13h, três horas depois do que eles pretendiam. Ambos também defenderam que as barracas sejam montadas da próxima vez na avenida Paulista, onde a movimentação popular começa mais cedo.

Antoniel Alves, 43, que administra uma ampla barraca com três estandes de yakissoba, pastel e salgados diversos, não reclama. Para ele a prefeitura “ajudou bastante” os feirantes. O comerciante espera que os três estandes faturem 8000 reais até o final do dia.