Médicos condenados por tráfico de órgãos seguem vida normal no interior de São Paulo
Dez dias depois de serem condenados a 17 anos e seis meses de prisão pela retirada e tráfico de órgãos de pacientes ainda vivos em Taubaté (140 km de São Paulo), em 1986, os três médicos do caso Kalume voltaram à rotina normal de suas vidas no interior do Estado.
Mariano Fiore voltou a lecionar na Universidade de Taubaté (Unitau) as disciplinas de medicina legal e saúde coletiva para os alunos do curso de medicina. Pedro Torrecilas continua atendendo como plantonista em um hospital particular no município. Rui Noronha Sacramento permanece exercendo a profissão em uma clínica particular de urologia na cidade.
Autor das denúncias, o médico Roosevelt Kalume, que após prestar depoimento chegou a ser internado com o quadro de taquicardia, disse sentir-se aliviado com a condenação. “Provei que não estava mentindo sobre o assunto”, afirmou à reportagem do UOL Notícias.
Entenda o caso Kalume
Recursos
Os advogados de defesa dos três médicos entraram na Justiça com pedido de anulação do júri, que, segundo os representantes dos réus, está repleto de nulidades.
O pedido da defesa foi impetrado na Justiça de Taubaté e será encaminhado para o Tribunal de Justiça em São Paulo, que decidirá se o julgamento deve ou não ser anulado.
Não existe prazo definido para que o pedido da defesa seja acatado. Por se tratarem de réus primários, os médicos recorrem em liberdade e possuem a autorização do CRM (Conselho Regional de Medicina) para continuar exercendo a profissão.
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