Porto Alegre também ganha versão de "Occupy Wall Street"
Cerca de 30 pessoas estão acampadas desde as 11h da última sexta-feira (11) no largo Glênio Peres, em pleno centro de Porto Alegre. Eles integram o "Ocupa POA", que, assim como em diversas cidades do mundo, inclusive no Rio de Janeiro e em São Paulo, reúne gente que tem em comum a necessidade de discutir e repensar o mundo atual.
Na capital gaúcha, a ampla maioria dos acampados é jovem que quer chamar a atenção para a discussão. "Na verdade, nosso único consenso até agora é a necessidade de participação nas decisões [políticas e econômicas]. Todos que estão aqui não estão satisfeitos com o sistema em que vivemos", explica a universitária Júlia Wunsch.
O ato, que não tem liderança, funciona nos moldes da ocupação da praça central de Madri (Espanha), em maio, e de Wall Street, em Nova York (EUA), em setembro.
O grupo não sabe por quanto tempo ainda ficará acampado. Durante o período, fazem leituras coletivas, pequenas palestras e pintam cartazes que penduram no entorno das 21 barracas. Banheiro é improvisado e cozinha, comunitária.
Durante o dia, os gaúchos que passam por um dos principais pontos do centro da cidade estranham a movimentação. Os que param, é para ler os cartazes coloridos. Mas é à noite que o acampamento vibra, com a chegada de visitantes dispostos a engrossar o grupo que conversa, ouve música, mas que está na rua tentando chamar a atenção para a necessidade de mudanças.
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