Obras do programa Minha Casa, Minha Vida estão paradas há um mês no interior de SP
A construção das 262 moradias do programa Minha Casa, Minha Vida, do governo federal, em São José do Rio Pardo (254 km de São Paulo), está paralisada desde o mês passado. Segundo a prefeitura da cidade, a paralisação ocorreu porque a Caixa Econômica Federal, responsável pelo programa, rescindiu o contrato com a construtora MKSE.
Segundo Miguel Paião, 37, assessor de imprensa da Prefeitura de São José do Rio Pardo, a paralisação das obras provocou irritação nos candidatos à moradia, que têm procurado a prefeitura para reclamar. “As pessoas desconhecem que as obras não são de responsabilidade do município, e sim do governo federal. A Secretaria Municipal de Promoção Social acaba fazendo o papel de ‘para-choque’ desse problema”, afirmou.
De acordo com Paião, os trabalhos da MKSE já foram paralisados pelo menos três vezes desde o ano passado, por falta de pagamento a funcionários. “Já deu problema até com o Ministério do Trabalho”, declara o assessor.
Paião afirma que falta pouco para terminar a construção das casas. “O bairro já tem asfalto. Falta só o acabamento dos imóveis. Acho que mais dois meses de trabalho e tudo ficaria pronto.” As moradias possuem dois dormitórios e são destinados a quem ganha até R$ 1.600 mensais.
Procurada para informar os motivos da ruptura do contrato e quando a obra será retomada, a Caixa Econômica Federal se limitou a informar nesta quinta-feira (3) que está tomando “todas as providências, com máxima tempestividade, com o objetivo de conclusão do empreendimento e entrega das unidades habitacionais aos beneficiários finais”.
Endereço desconhecido
A reportagem do UOL procurou, sem sucesso, a construtora MKSE para explicar a interrupção do trabalho. Os telefones informados na página da empresa na internet não existem, segundo a Telefônica.
Na página, a empresa fala que tem 12 anos de experiência no mercado, mas a única obra que menciona são as 262 casas em construção em São José do Rio Pardo.
Segundo Paião, foi feita uma pré-seleção de mil nomes, de um total de 4.500 interessados nas moradias. A relação, afirma, foi entregue à Caixa, que definirá os contemplados.
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