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Testemunha ocular auxiliará polícia a identificar assassino de funcionário de colégio em SP

Janaina Garcia

Do UOL, em São Paulo

03/06/2013 18h58

Uma testemunha ocular do assassinato de um funcionário de manutenção do Colégio Sion, no bairro de Higienópolis (área nobre de São Paulo), tentará identificar ainda nesta segunda-feira (3) o suspeito de ter atirado contra a vítima. O crime, classificado pela Polícia Civil como do tipo “saidinha de banco”, ocorreu nesta manhã, pouco depois das 11h.

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De acordo com o delegado-chefe do 77º DP (Santa Cecília), Wilson Roberto Zampieri, a testemunha ajudará a polícia não apenas pela tentativa de identificação do criminoso, a partir de uma lista de suspeitos da delegacia, como auxiliará na confecção de um retrato falado.

Temos as imagens de câmeras próximas que mostram com nitidez o suspeito abordar a vítima, fazê-la ficar de joelhos, atirar e sair na garupa de uma moto. Mas essa testemunha ocular será essencial na investigação”, disse o delegado.

Segundo o policial, a vítima havia acabado de sacar R$ 3.000 de uma agência do banco Itaú na avenida Angélica e seguia pela calçada do colégio, na avenida Higienópolis. O dinheiro, escondido na cintura do funcionário, estava em um envelope e seria o pagamento por um serviço prestado por Paiva ao colégio. O envelope acabou sendo deixado pelos assaltantes.

“Pelo relato de testemunhas, o garupa desceu da moto sem capacete, pediu ao funcionário que se ajoelhasse e desse o dinheiro. No que ele demorou a entregar, o bandido atirou uma vez. Na tentativa de a vítima se safar correndo, apavorada, o criminoso atirou contra a cabeça de Paiva, foi socorrido [ao Pronto-Socorro da Santa Casa], mas não resistiu”, afirmou o delegado, que completou: “Temos mais filmagens e sabemos que ele foi seguido. Foi um crime tipo saidinha de banco, que nem é comum naquela região”, destacou Zampieri.

Em nota, a assessoria de imprensa do colégio informou que Paiva atuava no setor de manutenção havia oito anos e não estava a trabalho quando foi ao banco.

Conforme a assessoria, Paiva era reconhecido “por seu bom caráter, idoneidade e competência”. “Toda a direção e colaboradores do colégio manifestam seu pesar e se solidarizam com a família neste momento tão difícil”, disse a nota, que informou ainda que o colégio cedeu imagens do seu sistema de segurança à polícia para auxiliar nas investigações.