Testemunha ocular auxiliará polícia a identificar assassino de funcionário de colégio em SP
Uma testemunha ocular do assassinato de um funcionário de manutenção do Colégio Sion, no bairro de Higienópolis (área nobre de São Paulo), tentará identificar ainda nesta segunda-feira (3) o suspeito de ter atirado contra a vítima. O crime, classificado pela Polícia Civil como do tipo “saidinha de banco”, ocorreu nesta manhã, pouco depois das 11h.
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De acordo com o delegado-chefe do 77º DP (Santa Cecília), Wilson Roberto Zampieri, a testemunha ajudará a polícia não apenas pela tentativa de identificação do criminoso, a partir de uma lista de suspeitos da delegacia, como auxiliará na confecção de um retrato falado.
“Temos as imagens de câmeras próximas que mostram com nitidez o suspeito abordar a vítima, fazê-la ficar de joelhos, atirar e sair na garupa de uma moto. Mas essa testemunha ocular será essencial na investigação”, disse o delegado.
Segundo o policial, a vítima havia acabado de sacar R$ 3.000 de uma agência do banco Itaú na avenida Angélica e seguia pela calçada do colégio, na avenida Higienópolis. O dinheiro, escondido na cintura do funcionário, estava em um envelope e seria o pagamento por um serviço prestado por Paiva ao colégio. O envelope acabou sendo deixado pelos assaltantes.
“Pelo relato de testemunhas, o garupa desceu da moto sem capacete, pediu ao funcionário que se ajoelhasse e desse o dinheiro. No que ele demorou a entregar, o bandido atirou uma vez. Na tentativa de a vítima se safar correndo, apavorada, o criminoso atirou contra a cabeça de Paiva, foi socorrido [ao Pronto-Socorro da Santa Casa], mas não resistiu”, afirmou o delegado, que completou: “Temos mais filmagens e sabemos que ele foi seguido. Foi um crime tipo saidinha de banco, que nem é comum naquela região”, destacou Zampieri.
Em nota, a assessoria de imprensa do colégio informou que Paiva atuava no setor de manutenção havia oito anos e não estava a trabalho quando foi ao banco.
Conforme a assessoria, Paiva era reconhecido “por seu bom caráter, idoneidade e competência”. “Toda a direção e colaboradores do colégio manifestam seu pesar e se solidarizam com a família neste momento tão difícil”, disse a nota, que informou ainda que o colégio cedeu imagens do seu sistema de segurança à polícia para auxiliar nas investigações.
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