Após mais de cinco horas de protesto, manifestantes e PM voltam a entrar em confronto em Brasília
Aiuri Rebello e Fernanda Calgaro
Do UOL, em Brasília
20/06/2013 22h31Atualizada em 21/06/2013 00h48
Após mais de cinco horas de manifestação, um grupo de manifestantes entrou novamente em confronto com a polícia, que reprimiu os manifestantes com bombas de efeito moral e de gás lacrimogêneo.
Segundo o coronel Amorim, um dos comandantes da operação, as bombas foram uma reação a pedras que estavam sendo jogadas contra os policiais.
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Segundo informações do Samu do Distrito Federal, que atendeu os feridos nas proximidades do Congresso, do total, 11 foram removidos para hospitais: um deles com possível traumatismo craniano; outro com trauma de face; e outro manifestante com um ferimento na perna que pegou uma artéria e, por isso, sangrava muito.
Os demais não tiveram ferimentos graves e muitos foram atendidos em razão de intoxicação com gás lacrimogêneo e spray de pimenta.
De acordo com o balanço da Polícia Militar, quatro policiais foram feridos "a pau e pedra" e três pessoas foram detidos.
A manifestação desta quinta-feira (20), que reuniu 30 mil pessoas, foi a maior entre as cinco da última semana. O protesto foi marcado por alguns atos de vandalismo, como a depredação do Palácio do Itamaraty, que contrastaram com o clima de calmaria da maioria dos ativistas.
Um grupo entrevistado pela reportagem do UOL cantava marchinhas de Carnaval no gramado do Congresso Nacional, enquanto outros comiam pipoca ou jogavam capoeira.