Defesa de réus de chacina em Unaí (MG) alegam 'fraudes' nas investigações
Os defensores dos acusados de matarem quatro funcionários do Ministério do Trabalho e Emprego, em 2004, em Unaí (a 606 Km de Belo Horizonte), colocaram sob suspeita as investigações realizadas pela PF (Polícia Federal) durante o inquérito que apurou os assassinatos.
Sérgio Moutinho, advogado do acusado Rogério Alan Rocha, disse que as provas contra seu cliente foram "forjadas e fraudulentas". Segundo Moutinho, Rogério Alan se encontrava em Salvador, em 28 de janeiro de 2004, quando houve o atentado.
O defensor público Celso Gabriel Rezende, que defende Willian de Miranda, negou a participação de seu cliente no crime e afirmou que "não houve aprofundamento das investigações criminais". Rezende apelou ainda ao conselho de sentença, formado por cinco mulheres e dois homens, para que levasse em conta o "menor potencial da participação" de seu cliente, que teria dirigido o carro que perseguiu os fiscais no dia da chacina.
Já o advogado do réu confesso Erinaldo de Vasconcelos insistiu para que o júri lhe garantisse redução de pena, já que sua delação esclareceu diversas dúvidas nas investigações, sobretudo ao confirmar o envolvimento de Norberto Mânica, o "rei do feijão", no crime como mandante.
Não haverá réplica. Com isso, a sentença da juíza Raquel Vasconcello de Lima deverá ser lida ainda na noite desta sexta-feira (30).
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