Por falta de pagamento, telefone de Guarda Municipal de Limeira é cortado
Por falta de pagamento da conta, o telefone da Guarda de Limeira ficou sete dias sem funcionar. O problema foi verificado na sexta-feira passada (6) e durou até o meio da tarde desta quinta-feira (12). A prefeitura da cidade disse que a conta se extraviou.
Nesse período, nenhuma chamada feita através do 153, o telefone da guarda, chegou até os agentes de segurança. A denúncia foi feita pelo Sindeguarda (Sindicato dos Guardas Civis de Limeira e Região) e confirmada pela administração municipal. Nenhum deles informou, no entanto, quantas chamadas deixaram de ser atendidas nem a média de ligações recebidas por dia em condições normais.
Apesar de ter começado há quase uma semana, a situação só se tornou pública porque um dos guardas prendeu dois usuários de drogas, em serviço, e tentou ligar para a central de operações da guarda, através do 153, para pedir reforço na última terça-feira e não conseguiu.
Ele entrou em contato com o sindicato e explicou o acontecimento. A partir daí, o órgão fez contato com a empresa de telefonia Vivo, que presta o serviço. A empresa confirmou que o serviço não estava disponível, por motivo de corte, desde a última sexta-feira. Havia, segundo o sindicato, duas contas atrasadas. O valor não foi informado.
“Nessa história, não sei o que é mais absurdo. Se é não pagarem uma conta de telefone da guarda, um serviço essencial, de segurança, ou se é não avisarem os guardas e a população de que o serviço estava indisponível”, disse o diretor do Sindeguarda, Samuel Ferreira de Souza.
Outro lado
A Secretaria de Segurança Pública de Limeira informou, por meio de assessoria de imprensa, que o serviço foi restabelecido no fim da tarde de hoje. Segundo a prefeitura, houve um extravio nas contas de telefone que gerou o não pagamento dos débitos. A prefeitura não disse o valor da pendência, mas afirmou que ambas foram pagas. O sindicato confirmou que o serviço voltou a funcionar.
A Vivo foi procurada, através de sua assessoria de imprensa, mas, até o fechamento desta reportagem, não confirmou o valor dos débitos ou o efetivo pagamento dos mesmos.
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