Audiência de caso da menina atropelada por jet ski em Bertioga (SP) é adiada

Foi adiada para o mês que vem a audiência de instrução do caso da menina de três anos que morreu após ser atropelada por um jet ski em Bertioga, no litoral paulista. Estava agendado para esta segunda-feira (23) o depoimento do perito do Instituto de Criminalística João Alves Neto, que fez análise do jet ski depois do acidente.

Ele não compareceu ao Fórum de São Bernardo do Campo (SP), onde seria realizada a sessão, já que o perito trabalha atualmente no município. Uma nova audiência foi marcada para 17 de outubro, às 16h.

Grazielly Almeida Lames, 3, era natural de Artur Nogueira, distante 145 km de São Paulo. No sábado de Carnaval, em 18 de fevereiro de 2012, ela brincava na praia quando foi atingida na cabeça pelo jet ski. Era a primeira vez que ela via o mar.

Quatro pessoas são acusadas de lesão corporal contra a mãe da menina, que também estava na água com ela, e de homicídio culposo (quando não há a intenção) contra a criança.

São eles: José Augusto Cardoso, dono do jet ski e padrinho do menino de 13 anos que conduzia a embarcação; o proprietário da marina onde estava guardado o jet ski, Tiago Veloso Lins, o mecânico da embarcação, Ailton Bispo de Oliveira, e o caseiro que colocou o jet ski no mar, Erivaldo Francisco de Moura.

"Queremos que até o fim do ano alguma decisão seja tomada", afirmou o advogado da família da menina, José Beraldo. Ele pede indenização por danos morais no valor de 20 mil salários mínimos –o que equivale a mais de R$ 12 milhões–  a ser paga pelos responsáveis pela morte da menina.