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Justiça condena miliciano da Liga da Justiça a 30 anos de prisão no Rio

Do UOL, no Rio

15/11/2013 11h42Atualizada em 15/11/2013 14h12

O 3º Tribunal do Júri do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro condenou, na madrugada desta sexta-feira (15), o miliciano Ricardo Teixeira da Cruz, o Batman, a 30 anos de prisão. Também foram condenados Ricardo Coelho da Silva, conhecido como Cadinho ou Cara Torta, a 25 anos de prisão, e Maciel Valente de Sousa, o Zaca, a 21 anos. Eles deverão iniciar o cumprimento da pena em regime fechado.

Os réus são acusados de pertencerem à chamada Liga da Justiça, grupo de milicianos de atua em Campo Grande, na zona oeste do, e de terem matado o segurança Alexandre Pinheiro Gouvêa em março de 2009. Todos respondiam pelo crime de homicídio qualificado.

Segundo a sentença, o crime foi praticado por motivo torpe, pois a vítima trabalhava como segurança em estabelecimentos comerciais situados no local onde foi assassinada, sendo um empecilho à atuação da organização criminosa na área.

O segurança, desarmado, foi surpreendido pelo veículo em que estavam os réus, que dispararam tiros de fuzil no rosto e na cabeça, sem que houvesse possibilidade de esboço de reação.

Carlos Ari Ribeiro, o Carlão, que também era réu na ação, morreu antes que fosse finalizado o processo.

"Batman" já tinha sido condenado em 2010 pela 42ª Vara Criminal do Rio a 12 anos de prisão em regime fechado por formação de quadrilha. Ele havia fugido do presídio de Bangu em outubro de 2008, onde cumpria pena de nove anos e oito meses, e foi recapturado em maio de 2009. Na PM, integrava o Batalhão de Choque. Foi expulso da corporação na década de 1990. (Com Estadão Conteúdo)