Novo terminal do aeroporto de Viracopos vai começar a funcionar em maio de 2014

O novo terminal de passageiros do Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas (93 km de São Paulo), vai começar a funcionar em maio de 2014, informa a Aeroportos Brasil Viracopos, concessionária responsável.

As obras de construção do novo terminal começaram em agosto de 2012. Até o momento foram concluídas 75% delas, que estão orçadas em mais de R$ 2 bilhões. Um edifício-garagem para 4.000 veículos também é erguido.

Quando estiver pronto o novo terminal terá capacidade para transportar 14 milhões de passageiros por ano. Segundo a concessionária, entre janeiro e novembro, passaram pelo aeroporto 8,5 milhões.

O novo terminal terá estrutura em concreto, aço e vidro, contará com 28 pontes de embarque e terá as pistas de taxiamento de aeronave ampliadas. O projeto de expansão do aeroporto prevê para os próximos anos a construção de hotéis, shopping center e centro de convenções.

Lojas

O novo terminal de passageiros terá 68 pontos comerciais, entre eles três free shops, sendo duas na área de embarque e uma na área de desembarque.

Segundo a concessionária, a maior parte das lojas e restaurantes estará localizada na área restrita do aeroporto, onde apenas os passageiros têm acesso.

“Esse novo layout que iremos implantar é característico de aeroportos que são hubs onde os passageiros esperam algumas horas nesta área entre um voo e outro”, disse o diretor comercial da Aeroportos Brasil Viracopos, Aluizio Margarido.

A área comercial do atual terminal de passageiros possui 2.800 mil m². o espaço destinado ao comércio no novo terá um total de 11 mil m².

Mortes e paralisações

Mortes e paralisações têm marcado as obras de construção do novo terminal de passageiros do aeroporto de Viracopos.

Em outubro, um acidente no aeroporto deixou um operário ferido e outro morto. Foi o terceiro acidente registrado nas obras de ampliação e o segundo caso de morte. Em março, um operário morreu após um soterramento no canteiro de obras.

Trabalhadores paralisaram as atividades por diversas vezes em protesto por reajuste salarial e melhorias na segurança do trabalho e na alimentação do refeitório.