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SuperVia libera catracas na Central do Brasil para evitar tumultos no Rio

Manifestante é contido por policiais militares durante confronto em protesto contra aumento da tarifa de ônibus na Central do Brasil - Maurício Fidalgo/Futura Press/Estadão Conteúdo
Manifestante é contido por policiais militares durante confronto em protesto contra aumento da tarifa de ônibus na Central do Brasil Imagem: Maurício Fidalgo/Futura Press/Estadão Conteúdo

Vladimir Platonow

Da Agência Brasil, no Rio

06/02/2014 20h55

A empresa responsável pelo transporte de trens no Rio de Janeiro, SuperVia, decidiu liberar as catracas da Estação Central do Brasil para o embarque de passageiros a fim de evitar mais tumulto no local, ocupado por manifestantes. Eles protestam contra o aumento da passagem de ônibus. As tarifas vão passar de R$ 2,75 para R$ 3 a partir de sábado (8), conforme anúncio da prefeitura.

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Policiais e manifestantes entraram em confronto dentro do prédio da estação, que chegou a ser fechado por alguns instantes, após ser esvaziado com o uso de bombas de gás lacrimogêneo por policiais militares. Do lado de fora, há muito tumulto. Os participantes do protesto são reprimidos pela Tropa de Choque e respondem com pedradas às ações dos policiais.

Diversas fogueiras foram acesas nas ruas em torno da Central do Brasil, prejudicando o tráfego de veículos, que ficou praticamente paralisado na região. Passageiros que não participavam do protesto correram assustados sem saber o que fazer para fugir das pedras arremessadas pelos manifestantes e das bombas de gás jogadas pela polícia.

Apesar do tumulto, o serviço de trens não foi paralisado e a estação, de ontem partem todos os ramais, continua funcionando.