Porto de Galinhas (PE) restringe acesso de ônibus e vans

Veículos fretados para transporte de passageiros estão a partir desta quinta-feira (1º) com o acesso restrito à praia de Porto de Galinhas, localizada em Ipojuca (a 65 km de Recife), um dos balneários mais famosos de Pernambuco por suas belas piscinas naturais.

A restrição, que vale para ônibus, micro-ônibus, vans, caminhões, carretas e caçambas, é uma tentativa de melhorar a mobilidade urbana e o direito de livre circulação de pessoas pelas vias públicas do balneário, um pedido dos moradores da região, que sofrem com o trânsito nos períodos de alta temporada provocado pelo excesso de ônibus de excursões.

Apenas 16 ônibus por dia terão acesso ao balneário, e precisarão receber previamente uma autorização da Setuc (Secretaria de Turismo e Cultura) de Ipojuca.

Segundo a prefeitura, ônibus de turismo que estiverem com passageiros hospedados em Porto de Galinhas não terão o acesso proibido, mas serão controlados pelos agentes de trânsito para se dirigirem apenas aos hotéis, pousadas e resorts do balneário.

Dois pontos de bloqueio, localizado em frente ao Hospital Carolzita Brito, no distrito de Nossa Senhora do Ó, e próximo à Companhia de Lazer, na estrada de acesso à praia de Serrambi, marcam o início das zonas de restrição de tráfego não autorizados previamente a Porto de Galinhas.

O desembarque e embarque de passageiros que estarão em veículos previamente autorizados ocorrerá em um espaço próximo à rua da Esperança. O local será fiscalizado por agentes públicos e terá um tempo pré-determinado para acontecer.

Os 16 veículos autorizados a entrar em Porto de Galinhas deverão ficar estacionados num espaço na estrada de Maracaípe.

A prefeitura de Ipojuca informa ainda que os motoristas de veículos que tentarem burlar a proibição, por exemplo, chegando antes do bloqueio, poderão ser retirados do Balneário, por meio de guinchos, além de arcarem com as sanções legais previstas no CTB (Código de Trânsito Brasileito).

O acesso também está mais restrito aos turistas que visitam as piscinas naturais de Porto de Galinhas. A prefeitura já tinha proibido no dia 1º de fevereiro a chegada ao Poço da Paixão para tentar reduzir o impacto ambiental nos recifes de corais, que estavam sendo atingidos pela passagem dos frequentadores.